Hoje : Sabado 21 de Junho de 2025
Blogdocha
  • Postado por: Carlos Henrique
    Data: 04/09/2013

     Imprensa insiste em

    bater para negociar
    Às vezes sou conduzido a admitir que todos os esforços desenvolvidos no sentido de contribuir, com alguma experiência adquirida em mais de trinta anos de praia, para melhorar da linha de ação e conduta da imprensa local tem sido absolutamente inúteis. A orientação editorial da mídia eletrônica, se é possível identificar alguma, permanece a mesma: bater para negociar. E o leitor que fique com cara de tacho. Também, quem mandou saber ler, não é?
    Pois bem. O governador Confúcio Moura reuniu ontem a imprensa para apresentar uma proposta de reforma administrativa a ser enviada para aprovação da Assembleia. Vai daí que o site Tudo Rondônia diz que “Depois de falir o estado, Confúcio agora anuncia corte de gastos”. Não há qualquer preocupação em dizer, na matéria, onde diabos ficou claro que o estado está falido. Nem de explicar que as dificuldades acontecem por culpa do governo federal. Ou mesmo esclarecer aos leitores que as mudanças são preventivas, para assegurar a continuidade do pagamentos de servidores dentro do mês trabalhado, dos fornecedores, da manutenção do cronograma de investimentos e da ajuda aos municípios.
    Tudo Rondônia noticia, porém, que Hermínio Coelho vai impor redução de 30% do orçamento da Casa. Como é mera reprodução de release, não foi possível nem interessou ao editor perguntar como será isso em 2015, quando certamente haverá uma nova mesa diretora e ele poderá inclusive não estar mais por lá. A mídia eletrônica noticia também a participação de “Ana da Oito”, que registrou seu crime em cartório, e Epifânia Barbosa, denunciada pelo MP por peculato, na entrega solene de ambulâncias por elas destinadas aos municípios.
    O site, que integra a trincheira dos “cadeiantes” e afins identificados pela Operação Apocalipse e mantidos com o dinheiro do narcotráfico, conforme ficou evidente nas investigações da Polícia, tenta superar a irreversível perda de leitores com o uso das oposições facebooquianas, que reverberam as manchetes sem ler o conteúdo. Raciocinar sobre isso, nem pensar. São inocentes úteis idiotas remunerados ou em busca de notoriedade que eventualmente terão que responder processo sem saber a causa.
    Acreditam, coitados, que ser jornalista dá status. Ou dinheiro. E nessa doe ilusão sapecam no Facebook o que lhes dá na telha. Ontem mesmo um desses candidatos a celebridade instantânea escreveu que depois da tempestade vem a “abonança” e agora curte-se um clima “mais a menos” – não sei exatamente se pretendia dizer “mais ameno” ou “mais ou menos”. 
    A verdade é que, segundo matéria do Decom a reestruturação não só extingue Secretarias, reduzindo seu número de 14 para 10, mas pretende colocar um freio na chamada “politização” dos CDS, além de criar, pelo sistema da meritocracia, defendido desde o início da gestão Confúcio Moura, as funções gratificadas exclusivas dos servidores do quadro estadual que estiverem ocupando cargos de confiança na estrutura do governo, com a consequente valorização profissional.
    .
    Fim do voto aberto
     
    A jornalista Josi Gonçalves comemorou no Facebook a aprovação, pela Câmara, do projeto que determina o fim do voto aberto para as votações. Por unanimidade e em votação aberta, os deputados federais aprovaram a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 349/01, que acaba com o voto secreto no Legislativo. O problema é que a proposta segue agora para o Senado, que já tem ideia própria sobre o assunto e Renan Calheiros já avisou que vai apoiar a emenda da Casa, bem mais eu diria “compreensiva”.
    Pior: a PEC do Senado já tinha sido votada, aprovada e enviada à Câmara, como informa Mara Paraguassu. Mas os deputados optaram por colocar na pauta outro projeto, já aprovado e primeira votação há sete anos. E é justamente o que vai para o Senado. Pelo visto, cada uma das casas ficará esperando a manifestação da outra. Ou seja: um deixa pro outro, que deixa pro um.
    Comentei: vou dizer, cara Josi, o que cabei de falar com Mara Paraguassu, pegando carona na recomendação de Plínio: “vigilate et orate”. Ou seja: é preciso estar atento para não permitir que caia no esquecimento e rezar para que os nobres parlamentares não empurrem tudo para debaixo do tapete. A esperança é contar com a atenção e as pressões da mídia nacional que, felizmente, não é como a nossa, sempre tão generosamente propensa a negociar. Você acaso duvidaria que, por aqui, Cassol, Donadon et caterva não apenas seriam inocentados, mas teriam reeleição assegurada? Josi concordou.
    Processo contra delegados
    O ínclito “jurista” Alan Alex publicou em sua coluna comentários altamente elucidativos para a condução do inquérito resultante da Operação Apocalipse. Disse que “a Polícia Civil entregou para a justiça os inquéritos de primeiro e segundo graus da Operação Apocalipse. E fez isso de forma errada. A lei determina que seja(m) entregue(s) ao Ministério Público.
    Como sou neófito no assunto e não tenho a petulância de impor aos leitores um conhecimento que efetivamente não possuo, fui pesquisar com quem entende. Especialistas e autores renomados dizem no Google que, encerrada a investigação criminal esta é encaminhada ao juízo competente. Mas em razão da características da inércia da jurisdição não pode o juiz de ofício instaurar processo. Nos casos de crimes de ação penal pública o inquérito é encaminhado ao Ministério Público.
    O “causídico” Alan Alex diz ainda que “muita coisa ainda precisa ser avaliada em relação a essa operação da Polícia Civil. Todos os delegados envolvidos estão sendo denunciados criminalmente pelos advogados dos acusados, o Ministério Público investiga a legalidade de escutas, até onde se sabe o tráfico de entorpecentes não foi materialmente comprovado e só isso já é suficiente para que todo o inquérito seja anulado”.
    Só não disse quem foi que lhe explicou isso. Se os advogados dos acusados querem processar os delegados, direito deles. Se há alguma possibilidade do inquérito ser anulado, argumento que demonstra ser uma clara e inequívoca argumentação da defesa, o Ministério Público haverá se se manifestar. E a justiça poderá ou não acatar. E com toda a certeza a avaliação não será norteada pelas presunções do jornalista. Parece que o período de férias não foi suficiente para aclarar as ideias do amigo Alan Alex. Permito-me, com o devido respeito, sugerir a prorrogação do merecido descanso, pelo bem de seu raciocínio lógico. Se é que já houve algum.
    ALE “contra” a Corrupção
    Reproduzo, por ser bastante apropriado, texto publicado pelo movimento “Vem prá rua”: - A moralização da Casa de Leis diante dos escândalos envolvendo o parlamento estadual foi mais um feito dos distintos deputados da ALE/RO. O deputado Hermínio Coelho executou o que todos previam com relação à manobra política da Comissão Processante Permanente, que diz ter dado boa resposta à população diante das acusações da Operação Termópilas, com a cassação do mandato do deputado Valter Araújo (PTB), apontado como líder da quadrilha desarticulada em novembro do ano passado.
     
    A falta de ética e “enrolação” dos parlamentares na apuração dos fatos denunciam a estratégia e fazem do cidadão um idiota completo, uma vez que se cassa um e apenas adverte outros, mesmo tendo sido exposto pelo MP e PF a imensa gravidade dos fatos cometidos por todos. Esse claro esquema mostra apoio aos deputados envolvidos no caso, fundamental para quem quer continuar usufruindo dos R$ 23.772.17 de salário e indispensável para confirmar Hermínio na tão cobiçada cadeira da presidência, com direito a administrar um orçamento de mais de R$ 170 milhões para 2012.
     
    E não para por aí. Em momento tão crucial para a democracia rondoniense, engana-se a população com a punição dos deputados e transforma a presidência interina em titular da Casa de Leis com áreas de grande revolucionário, como se tivesse acabado de inventar a roda, com gritos de moralidade e austeridade administrativa. Ato heroico de valor e bravura apenas para o eleitor sentir-se menos enganado após tantos escândalos. Na realidade, por trás das paredes que ouvem e portas que veem, há um aglomerado de acertos, conchavos e pactos de silêncio envolvendo a “incorruptível” imprensa rondoniense.
     
    De uma forma ou de outra, toda a mídia rondoniense está vendida ao poder legislativo, seja através de investimento direto nos jornais e websites de notícias, seja por nomeação de pessoas ligadas a estas mídias, seja pelas duas formas. É mais fácil administrar em favor de si e dos companheiros com a imprensa jogando no mesmo time. Isso significa dizer que alguns jornais e sites recebem através de pagamento pela publicidade e mais, através de parentes ou funcionários nomeados na folha de pagamentos daquele poder.
     
    O cidadão é mesmo um pateta, bobo da corte. Pobre idiota enganado que lê diariamente notícias em sites, revistas, jornais e acredita que tudo o que está ali foi reportado por pessoas sérias, compromissadas em informar, em colocar a sociedade a par do que acontece nos bastidores do poder. Ledo engano. Nós lemos o que os políticos querem que saibamos. Pois pagam, e caro, para manipular a imprensa a não publicar os podres e somente o favorável. Na lista de comissionados da ALE há, pelo menos, 50 nomes de pessoas da imprensa da banda podre, de todas as partes do Estado.
     
    É forçoso esclarecer que a relação de nomes que complementa a matéria está desatualizada e não a publico agora pelo risco de cometer alguma injustiça.
    Clique aqui e comente
  • Postado por: Carlos Henrique
    Data: 03/09/2013

     A vingança de dilmA: 

    reeleição é um risco
     
    Comentei dia desses com alguns amigos o que acredito possa ser uma sombria perspectiva para o Brasil a possibilidade de reeleição de Dilma Rousseff. Disse que, destemperada como é, a mulher vai realmente “fazer o diabo” não apenas durante a companha eleitoral. Por agora, sob certo controle dos marqueteiros comandados por João Santana, ela tem deglutido batráquios até no café da manhã. Reeleita, podem esperar, saberá cobrar com juros o que considera hoje uma suprema humilhação. Ela vai literalmente escancarar os portões do inferno por aqui.
     
    Exagero? Vejam o que disse ontem o jornalista Cláudio Humberto em sua coluna sob o título “Dilma, a enfezada, largou tradutora no Panamá”. Ele explicou que “apresidente Dilma não demitiu antes o ex-chanceler Antônio Patriota por achar que “todos são a mesma coisa”, com diz dos diplomatas. Mas tratava mal a todos, como a tradutora em visita aos EUA que Dilma detestou. Para se vingar do Itamaraty pela viagem pífia, ela abandonou a tradutora no aeroporto da Cidade do Panamá, após escala na viagem de volta. Os colegas da moça, diplomatas, ficaram revoltados.
     
    “A escala para reabastecer demorou menos que previsto. Dilma mandou o avião decolar, mesmo sabendo que a tradutora ainda não retornara. A tradutora, que havia desembarcado para procurar uma farmácia, foi abandonada no Panamá sem passaporte nem malas. Dilma se divertiu”. O Airbus presidencial taxiava quando assessores ponderaram que a tradutora, sozinha, sofreria o diabo no Panamá. E Dilma: “O problema é dela”. Dá para imaginar, a partir desse episódio, o que a maluca poderá fazer quando não mais irá precisar de votos. Se hoje ela já posa de rainha de copas ao exigir dos auxiliares nada menos que absoluta vassalagem e retribuir com o mais absoluto desprezo, não é preciso bola de cristal para saber o que vem por aí.
     
    Madeira-Mamoré:
    Projeto pode salvar
    trecho da ferrovia
     
    Uma ótima ideia apresentada pelo professor Euro Tourinho Filho, quando ainda reitor da Unir, pode tomar corpo agora e sair finalmente do papel, por sugestão de meu amigo Alcebíades Flávio, endossada pelo marqueteiro Cleomar Eustáquio, que pretende pedir o apoio do superintendente da Setur, Júlio Olivar. Trata-se da proposta de revitalização da Madeira-Mamoré com a implantação de um ramal de menos de um quilômetro até o Campus da Unir.
     
    É uma iniciativa fantástica em todos os sentidos, posto que além de explorar toda a potencialidade turística da centenária ferrovia com a disponibilização de cenários deslumbrantes do rio Madeira e da mega barragem da hidrelétrica de Santo Antônio, a ferrovia poderá levar pelo menos 500 alunos diariamente.
     
     Alcebíades Flávio lembra que os alunos poderão dispor do amplo estacionamento do parque da Ferrovia e evitar o perigoso tráfego rodoviário no complicado acesso ao Campus. E o custo do empreendimento não será muito elevado, segundo ele, que supõe a necessidade de investimentos da ordem de R$ 30 milhões, dinheiro que pode surgir de emenda individual ou de bancada, ou ainda de recursos diretos do Ministério do Turismo. Fico na torcida.
     
    Abunã reclama do abandono
     
    Se as perspectivas podem ser boas para aquele pequeno trecho da EFMM, do centro urbano até à barragem de Santo Antônio, a situação não é exatamente das melhores no distrito de Abunã, segundo registra a imagem veiculada pelo “Caos Porto Velho”. Diz o texto da mensagem recebida pelo blogueiro que o abandono é a realidade do distrito -- a 220 km de Porto Velho, que já esteve nacionalmente em evidência, quando serviu de cenário para a mega produção da rede Globo, Mad Maria (2004).

    “A locomotiva 5: Mad Maria, ainda está lá na praça de Abunã. Mas a praça está deserta. No passado, os trilhos da velha estrada movimentada o distrito. Com o fim da ferrovia, Abunã parece ter seguido o mesmo destino, como se condenado a ser exatamente fim de linha, posto que as obras da ponte projetada para a BR-364 parecem definitivamente condenadas a não sair do papel. Por uma questão simples: o DNIT impõe uma redução absurda no preço da obra e não há como convencer os burocratas de Brasília de que o preço não pode ser inferior ao da ponte cujas obras estão em fase final no bairro da Balsa.
     
    A ponte do distrito de Abunã é maior e as características do solo vão exigir muito mais trabalho para a fixação das colunas, segundo técnicos da área. É que no bairro da Balsa existe um grande pedral no fundo do rio, o que não acontece em Abunã. Mesmo assim, o DNIT fixa o preço máximo do projeto e R$ 80 milhões, contra R$ 130 milhões da outra. Uma licitação com tal valor certamente vai resultar deserta. Ou atrair empresas pequenas, sem qualquer experiência em uma obra de tamanho porte. O certo é que se nossa bancada federal não atentar para a situação, a ponte continuará sendo apenas uma ideia. E o distrito de Abunã corre o risco de existir apenas na lembrança.
     
    Clique aqui e comente
  • Postado por: Carlos Henrique
    Data: 02/09/2013

     Complexo do Madeira:

    Erro no projeto reduz
    produção de energia
     e prejudica Rondônia
    Um erro grave de planejamento e mais grave ainda de gestão de projeto por parte do Ministério de Minas e Energia, “que nunca fez nenhuma exigência sobre os sistemas de proteção e controle, nos editais de licitação dos empreendimentos do complexo hidrelétrico do rio Madeira” acabará repercutindo negativamente nos interesses rondonienses e nacionais.  O problema é que os sistemas de proteção e controle dos equipamentos - na geração e na transmissão - não conversam adequadamente entre si. Isso impõe uma redução na capacidade de produção sob pena das turbinas serem atingidas por uma “auto excitação” e literalmente queimarem, com prejuízos incalculáveis para o projeto, ou seja, o país.
     
    Apenas 700 MW dos 3.150 previstos originalmente poderão ser entregues ao sistema integrado nacional. Outros 400 MW poderão ser enviados para Rondônia e Acre, através de um sistema alternativo. Só por aí dá para saber que Rondônia cada vez mais fica apenas com os ônus das gigantescas obras. Os royalties ficam a cada dia mais minguados e, pelo menos por enquanto, todo o ICMS fica com São Paulo. A observação é do professor Francisco Américo Hauser, especialista no assunto, que proferiu palestra no Congresso Projetos Sustentáveis do CREA/RO.
     
    Este não é o único problema grave que envolve as hidrelétricas. Além da questão não resolvida das compensações ambientais, os projetos foram continuamente alterados tanto na localização, como foi o caso de Jirau, como para elevar as barragens e, claro, as dimensões dos lagos. Outro problema deve estar batendo às portas do judiciário, pela apropriação indébita dos projetos originais pelas empreiteiras, questão que estamos levantando e vamos abordar brevemente aqui.
     
    Negligência na gestão do projeto
     
    O professor Francisco Hauser comentou matéria publicada em Valor Econômico (que reproduzo abaixo) para observar que houve, em princípio, um "erro grave de planejamento" e mais grave ainda de gestão de projeto por parte do Ministério de Minas e Energia. Jamais se fez qualquer exigência sobre os sistemas de proteção e controle, nos editais de licitação dos empreendimentos e ainda mais: “o erro no planejamento foi verificado no fim de 2010, mas só em junho deste ano (2013) apareceu em um documento público: a ata do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), que se reúne mensalmente, em Brasília, ou seja, decorreram os anos de 2011 e 2012 e parte do ano de 2013 sem que medida alguma tenha sido objetivamente tomada para a correção do erro em questão, salvo a carta de junho de 2013 do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) que registra sua preocupação com o problema advindo do erro em questão.
     
    Em princípio pode-se depurar que as autoridades jurídicas legais e técnicas responsáveis pela boa condução deste importante empreendimento energético Nacional podem ter tido ao menos trinta (30) meses para fazer com que as fornecedoras: ABB sueca fornecedora do "controle mestre" e a Siemens, alemã fornecedora dos sistemas de proteção das duas usinas, juntamente com as ditas autoridades nacionais conversassem objetivando fazer com que os dois sistemas técnicos dialogassem.
     
    Ele vai além: “Independentemente da desculpa de que um atraso acabou ajudando o outro, apresentada pela autoridade em Valor Econômico, é preciso lembrar que um erro não justifica o outro. E considerado o erro em questão, acredito ser importante tornar pública toda a questão. Em nome da necessária transparência de tão importante empreendimento energético Nacional a imprensa e as autoridades não podem se omitir”. O blogueiro concorda.
     
    As autoridades precisam se manifestar sobre uma questão de tamanha gravidade, que envolve, como assinalou o professor, interesses Nacionais e do Estado de Rondônia como local físico das Usinas Geradoras, além dos aspectos jurídico legais, econômicos e financeiros, técnicos de engenharia multidisciplinares e mercadológicos decorrentes das consequências desse erro visando esclarecer as responsabilidades institucionais envolvidas, mas principalmente definir e dimensionar o direito pecuniário do Estado de Rondônia quanto aos valores contratuais compensatórios da localização das Usinas Santo Antônio e Jirau em seu território físico. Posso adiantar que o governador Confúcio Moura está preparado para enfrentar os consórcios construtores por conta de dívidas fiscais. Mesmo que seja chamado a se explicar em Brasília.
     
     
     
    Cumpre informar que Francisco Américo Hauser sabe do que está falando. Ele é Diretor e Consultor Sênior da HEP Hauser Estratégia & Participação e Consultor Técnico Sênior da OSCIP - Centro PRESERV de Promoção do Desenvolvimento Sustentado. Graduou-se Engenheiro Eletrotécnico pela Escola de Engenharia da Universidade Mackenzie em 1968 e em Administração de Empresas pela Universidade Mackenzie em 1970. Iniciou sua carreira profissional com planejador e executor da construção e montagem de linhas de transmissão de alta voltagem tendo realizado mais de 3.000 km de obras em todo Brasil, destacando-se o sistema de transmissão das Usinas Hidroelétrica de Tucuruí (PA), São Simão (MG), Foz do Areia (PR), Água Vermelha (SP) e outras dos sistemas de transmissão da Cia. Vale do Rio Doce (Carajás), Cemig, Cesp, CPFL, CBEE, Eletronorte, Eletrosul e Light, tendo trabalhado ainda na montagem de inúmeras subestações e obras industriais.
     
    O que diz Valor Econômico
     

    Para entender toda essa confusão técnica, convém ler o que foi publicado pelo jornal Valor Econômico: “A hidrelétrica de Santo Antônio, no rio Madeira, já tem 14 turbinas em operação. Jirau, usina cujas obras começaram um pouco mais tarde e sofreram com atrasos, deverá ligar sua primeira máquina no dia 21. Um dos dois circuitos que formam o sistema de transmissão, conectando Porto Velho (RO) a Araraquara (SP), tem previsão de iniciar sua operação comercial em outubro.

    Esses projetos de porte gigantesco, que foram licitados entre 2007 e 2008, estão recebendo investimentos totais de R$ 36 bilhões e representam um esforço sem precedentes para transformar o potencial hidrelétrico da Amazônia em energia. Para tirá-los do papel, as concessionárias responsáveis precisaram driblar a oposição de ambientalistas e enfrentar uma revolta de trabalhadores, em Jirau. Só não imaginavam ser surpreendidas com um erro grave de planejamento: os sistemas de proteção e controle dos equipamentos - na geração e na transmissão - não conversam adequadamente entre si.

    O erro provoca um risco de prejuízo incalculável: em situações de estresse do sistema, as turbinas de Santo Antônio e de Jirau podem entrar em um processo conhecido tecnicamente como "autoexcitação" das máquinas, caso não sejam respeitados limites para o escoamento da energia produzida. Em português claro: as máquinas das duas megausinas do rio Madeira correm simplesmente o risco de queimar.

    Para evitar que isso ocorra, o primeiro dos dois circuitos da rede de transmissão deverá seguir rigidamente uma restrição. Mesmo tendo capacidade para escoar 3.150 megawatts (MW) de energia das duas usinas para o sistema interligado nacional, terá que limitar a transferência de eletricidade para o sistema interligado nacional a 700 MW. Outros 400 MW das hidrelétricas poderão ser escoados, por meio de um mecanismo alternativo, para o subsistema Acre-Rondônia. Ao todo, são 1.100 MW. Ou seja, até a solução do problema, a geração de energia em Santo Antônio e de Jirau deverá ficar comprometida.

    Ninguém tem certeza sobre o volume de energia que as hidrelétricas estarão produzindo em dezembro, quando está prevista uma solução para o problema, porque o cronograma de obras planejado pelas empresas acabou atrasando. Mas esse volume certamente estará acima do limite da rede de transmissão. Em nota enviada ao Valor, o Ministério de Minas e Energia prevê a operação de 26 turbinas em Santo Antônio, totalizando 1.905 MW de potência instalada. Jirau, pelas projeções do ministério, terá 15 máquinas operando e 1.125 MW de potência no fim do ano. Juntas, terão 3.030 MW, em dezembro.

    Mesmo considerando que não será o período de pico das chuvas, com as turbinas sem trabalhar a pleno vapor, tudo indica que uma parte da capacidade de geração das usinas vai ficar sem uso porque a energia não poderá ser escoada para o restante do país.Para entender a origem do problema, é preciso recorrer a um almanaque de vocábulos da engenharia, que dão nome a operações importantíssimas dentro do funcionamento de um complexo como o do Madeira.

    O complexo de transmissão do Madeira foi licitado em novembro de 2008, depois das duas usinas. Ele é composto por duas estruturas semelhantes e paralelas, que percorrem um trajeto de 2.375 quilômetros, conhecidas como circuito (ou bipolo) 1 e circuito 2. Cada estrutura, além da linha de transmissão, tem uma estação conversora de energia em ambas as pontas - uma em Porto Velho e outra em Araraquara.

    As linhas de transmissão podem usar duas tecnologias diferentes: corrente contínua e corrente alternada. No caso do complexo do Madeira, o leilão não especificava nenhum dos dois e coube ao vencedor escolher. Foi escolhida a corrente contínua, mais barata e apta para grandes distâncias, que não era usada em uma conexão importante no Brasil desde a hidrelétrica de Itaipu.

    Na elaboração do projeto, em 2010, detectou-se que havia a necessidade de instalar um equipamento chamado "master control" nas estações conversoras. Só que o "controle mestre", fornecido pela multinacional sueca ABB, não dialoga corretamente com os sistemas de proteção das duas usinas - fornecidos pela alemã Siemens. A coordenação do sistema de transmissão com as unidades geradoras envolve respostas de milésimos de segundo. Com os equipamentos atuais, há falta de coordenação entre as duas pontas, na velocidade necessária.

    É isso que provoca o risco de "autoexcitação" das turbinas. Esse problema será corrigido apenas em dezembro, na melhor das hipóteses, com a instalação de outro equipamento caro e moderno, que foi encomendado pelas concessionárias de Santo Antônio e Jirau à sueca ABB, no fim de 2012. Trata-se do GSC (sigla em inglês para controle das estações geradoras). Ele custa aproximadamente R$ 14 milhões e estão sendo compradas duas unidades - uma para cada usina.

    Está havendo agora corrida contra o relógio, que preocupa as autoridades do setor. Em ofício encaminhado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) ao Ministério de Minas e Energia, datado de 1º de julho e ao qual o Valor teve acesso, faz-se um apelo para que a Receita Federal dê tratamento prioritário ao desembaraço aduaneiro do equipamento sueco. Ele deverá chegar, até novembro, no aeroporto internacional de Viracopos (SP). O ONS alerta que normalmente a liberação alfandegária é feita em seis dias, mas relata casos em que houve demora de até um mês para o desembaraço, manifestando o temor de mais atraso ainda na solução do problema.

    O erro no planejamento foi verificado no final dd 2010, mas só em junho deste ano apareceu em um documento público; a ata do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), que se reúne mensalmente, em Brasília. Na reunião, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) registra "preocupação" com carta recebida do ONS na qual o problema é relatado. Até então, a falha vinha sendo tratada por meio de ofícios, sem divulgação pública, provocando constrangimento entre as empresas envolvidas e órgãos do governo em torno da dimensão do problema.

    Atribuído ao Ministério, que nunca fez qualquer exigência sobre os sistemas de proteção e controle, o erro está na origem dos projetos, nos editais de licitação dos empreendimentos. Questionado, o ministério enviou à reportagem uma explicação detalhada sobre a falha, sem apontar responsabilidades. A Aneel, que exerce as funções de fiscalização, recusou todos os pedidos de entrevista. Só o ONS aceitou se pronunciar. "Identificou-se tardiamente a necessidade de instalação do GSC na geração", reconheceu o diretor-geral do órgão, Hermes Chipp. Segundo ele, há um grupo dedicado a monitorar cronogramas e conciliar os processos necessários para resolver a questão. Ele aposta em uma solução até dezembro e lembra que, devido ao atraso também na entrada em funcionamento das usinas e da própria linha de transmissão, o prejuízo não será tão grande. "Um atraso acabou ajudando o outro”.

     

    CÂMARA PODE CRIAR
    ANEXO DOS CONDENADOS
     
    Eu já houvera dito. A sugestão foi neste domingo endossada pelo excelente articulista Elio Gaspari. Diz ele em sua coluna na Folha/SP que “a situação em que ficou o deputado Natan Donadon pode ser absurda, produto dos piores instintos do plenário da Câmara, mas é o jogo jogado. Seus pares acharam que ele não ofendeu o decoro do Parlamento. Por ser um criminoso, ficará na penitenciária da Papuda”.
     
    “O que parece ser uma monstruosidade – continua ele - poderia ser uma solução. Se os parlamentares ladrões condenados pelo Supremo Tribunal Federal forem para a Papuda, fica estabelecido que todos os brasileiros são iguais perante a lei. Deputado em regime fechado não faz mal a ninguém. A Câmara pode até construir o anexo 5 para a carceragem”. Eu cheguei inclusive a sugerir um nome: “Penitenciária dos Papudos”.
    Clique aqui e comente
  • Postado por: Carlos Henrique
    Data: 30/08/2013

     

     GASOLINA VAI SUBIR.

    E DONA DILMA CAIR
     
     
    É irreversível. O aumento de no mínimo 20% nos preços dos combustíveis vai sair obrigatoriamente nos próximos dias. Não dá mais para segurar politicamente uma falsa estabilidade que está levando Petrobrás à falência. Dilma Rousseff está numa sinuca de bico: se libera o aumento, a inflação sobe junto e sua popularidade cai. Se continua segurando, quem cai é a Petrobrás e Dona Dilma despenca. Cabe a pergunta: para onde vai a governabilidade em um País no qual a decisão sobre um inevitável aumento no preço dos combustíveis depende, diretamente, do crescimento da popularidade da presidAnta?
     
    Esta, aliás, é a mesma curiosidade dos grandes investidores internacionais, que aplicam seus recursos em ações da Petrobrás e vêm amargando prejuízos com a intervenção indevida que o PT promove na governança corporativa de uma de suas principais empresas controladas pela União. A verdade é que
    Impactos do Câmbio e inflação são fatores secundários para a data do anúncio do reajuste dos combustíveis – decisão tomada e irreversível. Assim como as possibilidades de reeleição da presidente.
     
    Enquanto isso, o PT continua em campanha para a renovação dos diretórios, como se nada estivesse ocorrido. Imagina resolvido o caso de Roberto Roubinho, sua turma, punidos com um puxão de orelhas mesmo assim não muito dolorido. E não estão nem aí para o mensalão e mais um tiro no pé que foi a estratégia de salvar Natan Donadon para abrir caminho para os “cumpanhêro”. E continua batendo o bombo e alardeando “Resistência e Ética”, com olhos vendados e ouvidos tapados para a realidade.
     
    Sobre o assunto, registro o comentário insuspeito da jornalista Mara Paraguassu, assessora do deputado Padre Ton na Câmara Federal: “Não sei o que dizer Carlos. O que me ocorre é que esse filme já vi antes. Um discurso que me parece desgastada, que propõe as mesmas coisas, e que ficará patinando aqui no Congresso, como os 10% do PIB para a educação. Na minha modesta opinião, o PT deveria abrir mão da reeleição de Dilma e trabalhar para apoiar alguém do PSB. Seja Eduardo Campos ou outro nome desse partido, que sempre foi aliado.  Mas jamais fará isso. Sou contra essa coisa de longo tempo no poder".  
     
     
      
    Carlos Magno justifica ausência
     
    Recebi, da Assessoria do deputado Carlos Magno, mensagem que justifica sua ausência na sessão realizada que derrubou o pedido de cassação do deputado federal Natan Donadon (ex- PMDB-RO). Ele está se recuperando de um procedimento cirúrgico realizado dia 19 de agosto e está de licença médica até o dia 02 de setembro. Dado o recado.
     
    A propósito: o deputado, cujo trabalho sempre mereceu o respeito do blogueiro, não considerou relevante informar se votaria ou não pela cassação de Natan Donadon. Direito dele. Mas fica a curiosidade, que evidentemente não será sanada, depois da histórica palhaçada da votação.
     
    Não vai aqui qualquer tentativa de aplicar uma saia justa ao nobre parlamentar, até porque ele é aliado de primeira hora do senador Ivo Cassol, seguramente um dos próximos da fila. Mas fica a sugestão: que tal ocupar a Tribuna a propósito de seu retorno àquela casa para, em respeito à população que o elegeu, condenar o episódio e declarar apoio à proposta de declarar extinto o mandato de qualquer parlamentar condenado à prisão com sentença transitada em julgado?
     
    Uma aberração com pai e mãe
     
    O jornalista Augusto Nunes, um dos mais respeitados articulistas do país, analisa com bastante propriedade a aberração produzida pela Câmara, com a instituição do deputado presidiário. E aponta com irretocável clareza os responsáveis. Eu já havia dito aqui que deveria ser construído mais um anexo na Câmara para abrigar os presidiários ali produzidos. Sugeri até o nome “Presídio dos Papudos”. Não imaginava, porém, que a ironia fosse assim tão premonitória. Nossos ilustres parlamentares conseguem surpreender até aos mais pessimistas. Agora alguns partidos querem reverter a situação no STF. Mas o articulista esclarece ter sido exatamente lá que surgiu. Veja o texto:
    "A votação que impediu a cassação do mandato de Natan Donadon, preso desde junho no presídio da Papuda, transformou a Câmara na mãe do primeiro deputado presidiário da história. O pai é o Supremo Tribunal Federal. Os padrinhos são Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli, Roberto Barroso e Teori Zavascki. As madrinhas são Rosa Weber e Carmen Lúcia. Eles garantiram a duvidosa honraria na sessão em que, depois da condenação do senador Ivo Cassol a uma temporada na cadeia, ficou decidido por 6 togas contra 4 que só o Congresso pode deliberar sobre cassação de mandatos.
    Em dezembro, durante o julgamento do mensalão, o Supremo havia resolvido por 5 a 4 que o confisco da vaga no Senado ou na Câmara deve ocorrer automaticamente em dois casos: quando a condenação superior a um ano envolver improbidade administrativa ou quando a pena for superior a quatro anos. “Nessas duas hipóteses, a perda de mandato é uma consequência direta e imediata causada pela condenação criminal transitada em julgado”, ensinou o decano da Corte, Celso de Mello, que acompanhou os votos de Joaquim Barbosa, Marco Aurélio, Gilmar Mendes e Luiz Fux.
    Na sessão que aprovou o retrocesso, Fux declarou-se impedido. Sobraram quatro. Os derrotados em dezembro viraram seis graças à adesão de Theori Zavascki, que substituiu Cezar Peluso, e Roberto Barroso, que assumiu o lugar de Ayres Britto. ”Não posso produzir a decisão que gostaria, porque a Constituição não permite”, recitou Barroso, pendurado no parágrafo 2º do artigo 55 da Constituição, que estabelece a perda do cargo “por voto secreto e maioria absoluta, mediante provocação da respectiva Mesa ou de partido político representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa”.
    Se tivesse optado pelo caminho da sensatez, o caçula do Supremo compreenderia que acabara de chancelar o que Gilmar Mendes batizou de “fórmula-jabuticaba”, por existir apenas no Brasil. “Não é possível um sujeito detentor do mandato cumprindo pena de cinco ou dez anos”, espantou-se Mendes. “Vossa Excelência sabe que consequência dará condenar a cinco anos e deixar a decisão final para o Congresso”, advertiu Joaquim Barbosa. “Esta Corte tem de decretar a perda do mandato, sob pena de nossa decisão daqui a pouco ser colocada em xeque”. Deu no que deu.
    “Agora temos essa situação de alguém com direitos políticos suspensos, mas deputado com mandato”, ironizou nesta quinta-feira o ministro Marco Aurélio. “A Papuda está homenageada. Vai causar inveja muito grande aos demais reeducandos”. Não foi por falta de aviso. Em fevereiro de 2009, ao ser eleito corregedor da Casa dos Horrores, o deputado mineiro Edmar Moreira sucumbiu a um surto de sinceridade e contou numa frase como as coisas funcionam por lá: “No Legislativo, temos o vício insanável da amizade”. Como toda mãe, a Câmara protege também filhotes delinquentes. Por que haveria de negar socorro a Donadon?
    O primeiro deputado presidiário foi parido pela Câmara. Mas a aberração só viu a luz graças à ajuda militante do pai, dos padrinhos e das madrinhas.
     
    Clique aqui e comente
  • Postado por: Carlos Henrique
    Data: 29/08/2013

     Políticos apostam
    na amnésia seletiva

    Fica a cada dia mais difícil a vida para aqueles que se propõem, como este blogueiro, a escrever sobre política e oferecer aos leitores alguma perspectiva de raciocínio lógico sobre o que acontece no meio e sobre aquilo que a razão parece indicar. Explico: como alguém, à luz da razão e daquilo que estabelece a legislação poderia imaginar, por exemplo, que o deputado Natan Donadom teria seu mandato mantido pelos seus pares, mesmo condenado à prisão em sentença definitiva e cumprindo pena no presídio da Papuda? Como esperar, diante disso, que Ivo Cassol possa perder o mandato? Ou que possa dar em algo que não seja uma pizza monumental o julgamento pela Assembleia dos deputados apanhados pela Operação Apocalipse? Ou dos vereadores presos?
     
    São evidentes os sinais de que tudo vai continuar assim mesmo. Nada indica que mesmo a perspectiva das eleições de 2014 tenha o poder de induzir os políticos a adotarem uma postura mais condizente com aquilo que deles espera a sociedade. Nem mesmo as manifestações de rua, que de início chegou a assustá-los, parecem agora surtir qualquer efeito. Pobre Brasil! Todos os indicativos apontam na direção da mais absoluta desfaçatez, na certeza de que até às eleições tudo será esquecido, ainda que essa perda de memória generalizada tenha que ser induzida por algum peixe, no caso a garoupa da cédula de R$ 100, colocada na mão de cada eleitor.
     
    Exemplo de confiança nessa tal memória seletiva, que faz o eleitor lembrar-se apenas e exclusivamente daquilo que interessa, está na campanha desencadeada no ambiente interno do PT, para a “renovação” do comando partidário. Por aqui as redações já estão sendo bombardeadas por releases da chapa “Resistência e Ética”, que defende a reeleição do presidente nacional, Rui Falcão (aquele mesmo), e a eleição de Edson Silveira para a presidência do Diretório Estadual. Uma das mensagens do que promete ser uma série, explica que o nome da chapa “é uma opção por princípios”.
     
    Diz o texto que “o PT precisa repensar suas ações a partir de seus procedimentos coletivos internos. Somos um Partido com princípios socialistas, democrático, de massa e formador social pela prática e não pelo discurso vazio e demagógico. Não podemos e não devemos ser um Partido Trampolim, cujo objetivo principal seja o de garantir mandatos para A ou B ou C. Os mandatos são fruto de trabalho coletivo e esforço social. São vitais para o Partido. Ainda assim, há que se ter em mente: ninguém se elege sozinho no PT. Os mandatos petistas necessitam fazer a diferença pelo discurso forte e pela ação diferenciada positiva”.
     
    E continua: “O PT precisa e vai disputar mais espaços no movimento social e nos redutos políticos regionais para, primordialmente, defender agendas e valores dos trabalhadores e trabalhadoras. Tudo isso tendo como foco: - o Projeto Nacional de reeleger Dilma Presidenta; o fortalecimento da organização social; a inserção participativa e atuante da Juventude nos espaços de construção e decisão política; a ampliação de direitos de mulheres, homens, negros, índios, GLBT; a implantação de políticas de geração de trabalho, emprego e renda; a melhoria da educação como fundamento básico para a superação da desigualdade; a presença de uma saúde de qualidade cada vez maior para quem mais precisa; a ampliação dos programas de moradia digna; - as políticas de distribuição de renda pela valorização do trabalho e da produção em detrimento do capital especulativo, entre outros”.
     
    E não deixa por menos quando diz que a chapaResistência e Ética “vai trabalhar com a verdade, mesmo que isso signifique dor em nossa própria carne. A militância tem o direito de saber e de julgar cada ação de suas lideranças de forma integrada e participativa. Não obstante, nosso foco principal sempre será o futuro, a esperança e a crença inabalável em nossa capacidade de construir. A sociedade espera isso do PT”. Então tá!
     
    Clique aqui e comente
Primeira Página   50   51   52   53   54   55    56   57   58   59   60   Última página   

Parceiros

Artigos

  • Lei Confúcio
  • Acabou porra
  • NOVO INDAM
  • Terra de Rondon
  • Vingança das big techs
  • Coup de force
  • O Gambito da Direita
  • Partidos X poder
  • Nota pública
  • Xô Mosquini
  • Desabafo de Lenzi
  • Concessão da BR-364
  • Delegado Camargo
  • Taxa de juros
  • Os truques do diabo
  • Coronelismo de Chaves
  • Cegueira
  • Ponte binacional
  • Euma Tourinho
  • Mariana X Euma
  • Judô Universo
  • Judô Universo
  • O vôo de Lira
  • Kamala Harris
  • Sérgio Moro
  • Desigualdade
  • O Ocaso do MDB
  • Medicina Integrativa
  • Holocausto
  • Aborto
  • BR-319
  • Festival Judô Universo
  • A história não pode
  • Jus Consultare -
  • Operação da PF no Acre
  • Jus Consultare
  • Licitare
  • Zoneamento
  • Dia das Mães
  • MDB - convenção
  • Feliz ano novo!
  • Caos na Saúde
  • Novo Ministro STF
  • Pimentel - vice
  • Mudanças
  • Reforma tributária
  • Novos advogados
  • Malabarismo
  • Empatia
  • Pimentel
  • O império do absurdo
  • Farsa contra o DNIT
  • Máximo candidato
  • Roupa suja no HB
  • Saúde pública
  • Denúncia HB
  • Operação Dissimulação
  • Nióbio e Grafeno
  • Lavanderia HB
  • Moro contrariado
  • Abuso de autoridade
  • Técnico deixa o DNIT
  • Energisa
  • Microimposto
  • Gaspari - Janot
  • Incompetência
  • Viva a vida
  • Lula e o xadrez
  • Recado aos advogados
  • Rodovia da morte
  • Energisa - II
  • Revolução de 64
  • Energisa
  • Resposta Detran
  • Viu isso, Detran?
  • Carnaval do Candiru
  • Detran - Asno de ouro
  • Ricardo Boechat
  • Miguel de Souza
  • Será o expedito?
  • Guerrilha das esquerdas
  • Bolsonaro acerta uma
  • Temer é um lixo
  • Fenaj acusa Globo
  • Maurão em Vilhena
  • A banalização da
  • Boataria
  • Quebra-pau no MDB
  • Perfil do eleitor
  • Cidadania em festa
  • Artigo Elton Assis
  • Lago Maravilha
  • Cursos caça níqueis
  • Ponte de Abunã
  • A supressão da defesa
  • Auxílio alimenta crise
  • Teoria do caos
  • Redução do mínimo
  • Não sou vidente
  • Avião de Molina
  • Sai a grama, entra o
  • PJe sem internet
  • Confúcio Moura
  • Demissões na Prefeitura
  • Idiotia litúrgica
  • Transposição II
  • Transposição
  • DNIT garante conclusão
  • Jogos intermunicipais -
  • Dividir para governar
  • Nazif protegeu Sobrinho
  • Nazif x Sobrinho?
  • Tragédia anunciada - II
  • Obras da BR-425
  • Ponte de Abunã - II
  • MPF pode parar ponte de
  • E agora, Nazif?
  • A história se repete
  • Demissão no DNIT
  • Fale agora
  • Conta outra Catta Preta
  • Tragicomédia
  • Ponte de Abunã
  • Constituição agredida
  • Obrigado Reinaldo
  • Porto Schuelo
  • Euma Tourinho
  • Valeu Miguel
  • Marina e Aécio
  • Propaganda enganosa
  • Paralisação no DNIT
  • Lei penal
  • A ignorância e a burrice
  • Advogado produz
  • Portaria escancara Brasil
  • Licença para matar
  • Ficha Limpa
  • Reeleição na ALE
  • Roteiro da violência
  • Ponte do Madeira
  • Badernaço
  • Começou a sangria
  • E agora Brasil?
  • Reconstrução
  • Constituição agredida
  • Reconstrução e
  • Ponte de Abunã
  • Viadutos só em julho -
  • Iluminação da BR-364
  • Eleições em Rondônia
  • Bueiro inteligente
  • Ética relativa
  • Transposição
  • A morte do capitão
  • Propaganda enganosa
  • A realidade cubana
  • Transposição
  • Maurão e Hermínio
  • Indignação
  • Professor protesta
  • Transtorno bipolar
  • Incongruências
  • Evo quer U$ 5 bi
  • Farra da pós
  • Zé Dirceu deprimido
  • Mentira
  • DPVAT: quem ganha?
  • Assalto programado
  • Fim do embate
  • Assédio moral
  • Bata quente
  • Governo de Todos
  • Dia do jornalista
  • Espaço Alternativo
  • Elefantíase
  • Discurso de Dilma
  • Ficha suja
  • PSD cala Hermínio
  • O sonho de Padre Tom
  • General denuncia Unasul
  • Dilma e o Ibope
  • Confúcio candidato
  • Bolsa Família
  • Liberada a BR-421
  • Dane-se Rondônia
  • O direito e a trapaça
  • Casamento marcado
  • Lula cala Evo
  • Sabe quem disse isso?
  • Assédio moral na ALE
  • Enchente ajuda ponte
  • Amorim desafia Hermínio
  • Um presente para o leitor
  • Usinas paralisadas
  • Cumplicidade escancarada
  • Usinas do Madeira
  • Tragédia anunciada
  • Caldeirão do diabo
  • Desabastecimento
  • Padre Ton
  • Porto Schuelo
  • Crime e Castigo
  • Pizzolato volta?
  • Despreocupação de
  • Céu nublado no Planalto
  • Genoíno deixa o Incor
  • Juiz libera maconha
  • É político? Pau nele!
  • Adote um preso
  • Quem representa você?
  • As boas chances de
  • Impactar é preciso
  • Tô de volta
  • TJ assusta Hermínio
  • Lula: agente do Dops
  • Conflito no Incra
  • Operação Apocalipse
  • Confúcio candidato
  • Investimento no Porto
  • Acertos do PT
  • Confúcio candidato?
  • Ponte Brasil-Bolívia
  • Ministro pede cassação
  • Terror e guerrilha
  • Guerrilha em Rondônia
  • Greve de caminhoneiros
  • Basta de amadorismo
  • Eleições no PT
  • Ponte binacional
  • Viadutos só em julho
  • Ponte da BR-319
  • Nova empresa em Jirau
  • Uma análise perfeita
  • Tem mais na fila
  • Eleições 2014
  • Praias do Madeira
  • Lula e a máfia da
  • Carta-bomba
  • Uninas devem R$ 3 bi
  • Camargo nega saída
  • Voto nulo
  • Mudança em Jirau
  • Refeição de Sarney
  • Ponte de Abunã
  • Lula, PT e PCC
  • Ponte de Abunã
  • Indam adverte
  • Fecomércio
  • De Cutubas e Pelecurtas
  • Dignidade e respeito
  • Falta vergonha
  • Miguel assume Gestão
  • Raupp garante ferrovia
  • Ana da Oito fica
  • Hidrelétricas do Madeira
  • Ponte será aberta
  • Digníssimo filho
  • Me chamou, eu atendo
  • Réus do mensalão
  • Confirmado: Nazif
  • Festa com pizza
  • Denúncia
  • Donadon e o STF
  • Nem medo, nem vergonha
  • Gargalos da Sesau
  • Garçom inocentado
  • Censura ou defesa?
  • Distância, Taborda
  • De novo o velho
  • Imprensa quer negociar
  • A vingança de Dilma
  • Complexo do Madeira
  • Gasolina vai subir
  • Amnésia seletiva
  • Escravos de jaleco
  • Amorim protesta
  • Leitora cobra
  • Denúncia
  • Hélia Piana
  • A questão indígena
  • Revalida médico
  • Hermínio depõe na
  • Denúncia
  • Nao vai dar certo
  • Goebel ataca blogueiro
  • Novo afastamento
  • O Eco da verdade
  • A bancada da cana
  • Rodovia da morte
  • Reprodução
  • Reprodução
  • Operação Apocalipse
  • Rodovia da morte
  • Hermínio volta
  • Triste realidade
  • Vaga no TCE
  • Conta outra Nazif
  • Semana decisiva
  • Veto do PCCR
  • Hermínio negocia
  • Nepotismo cruzado
  • Nepotismo Cruzado
  • Apocalipse
  • Nota do MP
  • Apocalipse
  • Ninho de marajás
  • Conpiração
  • Será que vai dar pizza?
  • Cunhado é parente?
  • Operação Apocalipse
  • Operação Apocalipse
  • Apocalipse
  • Operação Apocalipse
  • Guga errado
  • Fim dos cubanos
  • Caos anunciado
  • Começo do fim
  • Hermínio foge do povo
  • Leitores desafiam
  • Data venia, procurador
  • PEC 37: UMA FRAUDE?
  • Rejeitada a PEC 37
  • João Ubaldo Ribeiro
  • Mentira
  • Semob vende tapa-buracos
  • Manifestação é festa
  • Teima, mas teme
  • Português no PMDB
  • DNIT x Prefeitura
  • Teimosia ou burrice?
  • Fogo amigo
  • Hermínio fica no PSD
  • Crise militar
  • Inspeção na Saúde
  • Funai avança em RO
  • Emendas
  • Cuidado com o
  • Grevista protesta
  • A lei dos grevistas
  • Público e privado
  • Energia pode subir
  • MP da morte
  • Escândalo na Assembleia
  • Ceron quer o fim dos
  • Dilma desconversa
  • Escravidão cubana
  • Asfalto urbano
  • Deputado pirata
  • Desabafo de médica
  • Médicos Cubanos geram
  • General no telhado
  • Caerd se recupera
  • Funai não dá bola
  • Médicos cubanos
  • A nostalgia das ossadas
  • FEFA ameaça
  • Denúncia
  • Fraude na Mega Sena
  • Governador pede ação
  • FEFA RESISTE
  • Cobertor curto
  • Fim do FEFA
  • Procurador candidato
  • Dívida do Beron
  • Farra dos comissionados
  • Caos Penitenciário
  • Cadeia nele
  • Caos penitenciário
  • 14º e 15º salários
  • Sistema prisional
  • Os banzeiros - parte VI
  • Os banzeiros e a
  • Farra dos Comissionados
  • Assembleia: farra dos
  • Roubalheira
  • PCCS da Assembleia
  • Prefeituras inadimplentes
  • Prefeito joga sujo
  • Petrobrás fatiada
  • A mentira de Hermínio
  • Hermínio aplica golpe
  • O grande trabalho do PT
  • Conflito agrário
  • Conflito Agrário -
  • Conflito Agrário (Parte
  • Médicos a favor do
  • Operação Terra Limpa
  • Petista ataca blogueiro
  • Confúcio quer
  • Transposição
  • Os banzeiros e a
  • Chacareiros
  • Vai para o lixo
  • Dívida do Beron
  • Ano de Rondônia
  • Falecimento
  • Escândalo
  • Assembleia nega
  • Dilma faz o diabo
  • Ministério dos
  • Mordomia na Assembleia
  • MORDOMIA
  • Censura
  • Pagamento
  • Dívidas dos estados
  • O analfabeto
  • Os banzeiros e a
  • A festa do PT
  • Transposição - II
  • Transposição
  • Não há crise política
  • Linhão não sai
  • Auxílio reclusão
  • Jovem acadêmico
  • Novo porto ganha 110 ha
  • Carnaval da inoperância
  • Então, Baú?
  • Conversa fiada
  • Cabide na Fiero
  • Engula o choro,
  • Fiero: bandalheira
  • Os banzeiros e a
  • A marquise fica?
  • Protocolo
  • Os banzeiros e a
  • Os banzeiros e a
  • Marquise fica
  • "Liberdade"
  • Ponto dos médicos
  • PT em crise
  • Perigo - gênio
  • Calma Nazif
  • Imprensa apoia
  • João Paulo II
  • Viva Donadon
  • Enriquecimento ilícito
  • Viva Donadon
  • Deu no Diário
  • MPF blogueira bens de
  • Imobilismo
  • Duas visões
  • Feliz ano novo
  • Plantão do TCE
  • SINIAV
  • Olha aí, seu Zé
  • Um Haddad "do bem"
  • INDÍCIOS
  • Boa notícia
  • Retrospectiva
  • Obrigado governador
  • E agora Baú?
  • Troféu Cascata de Ouro
  • Boa notícia
  • Petralhada
  • Baú fugiu
  • Os rolos de Lula
  • Mãe Hermínia
  • Leitor elogia blog
  • Marcos Valério
  • Tiro no pé
  • Sai daí Baú!
  • Degola na Assembleia
  • Conspiração
  • Cara de pau
  • Médico protesta
  • Assembléia demite 800
  • Hermínio e o jogo
  • Consciência Negra
  • Acir Gurgacz
  • Joaquim Barbosa
  • Sobrinho não mente
  • Vocação econômica
  • Parceria na Sesau
  • "Mensalation"
  • Manifesto dos alemães
  • Mudança na Sesau
  • Boa notícia
  • Prefeitura enxuta
  • Operação Pretória
  • Desfaçatez sem limites
  • Populismo midiático
  • Lewandowski
  • Impeachment
  • O PT e o mensalão
  • Debate na TV
  • Exército pode assumir
  • Leitor reclama
  • Novela dos viadutos
  • PT repudia Garçom
  • Eleição - 2º turno
  • Eleição na capital
  • A lei do poder
  • Operação Pretória
  • Viadutos
  • Frases de efeito - Lula
  • Assessora admite erro
  • Dá tudo na mesma
  • Sonhos, visagens ou
  • PHAmorim confirma
  • Folha da Assembléia
  • Tá na internet
  • Governo paga Plano de
  • Transposição eleitoral
  • Radar pistola
  • Precatório do Sintero
  • Fechando o cerco
  • Agora é prá valer
  • É prá rolar de rir
  • Ética dos outros
  • Pode tomar todas
  • PMDB é mãezona
  • Impugnações no MPE
  • Supersalários
  • Assembléia na Rio+20
  • Transparência já(mais)!
  • Me inclua fora dessa
  • Transparência:
  • Mário Português muda
  • Pau na Assembléia
  • Deu em O Globo
  • A farra das esquerdas
  • Para pensar
  • Árvore genealógica
  • Pobre Rondônia
  • Quadrilha dos vereadores
  • Dversão e arte
  • Máximas
  • Propaganda antecipada
  • Incrível
  • Mãe Lula
  • Coisa de louco
  • Pau no DNIT
  • Eleição no Sinjor
  • Prostituição
  • Euclides Maciel
  • Os Trapalhões II
  • Perguntinhas
  • Mala pesada
  • Filosofia de privada
  • A arte de engolir sapos
  • Anjo do dinheiro
  • Julgamento do mensalão
  • Reforma da BR-364
  • Cassação comemorada
  • Realidade contesta
  • PC do B
  • Pobre Epifânia!
  • Rondônia no SBT:
  • Operação Termófilas
  • Corrupção eleitoral:
  • Greve na saúde
  • BR-364 - Agora a
  • DE MÃE PARA MÃE
  • DNIT licita
  • Servidores da Sedam
  • Desculpas esfarrapadas
  • Concurso da Sefaz/2010
  • Alzheimer
  • Delta é sinônimo de
  • Jogo duro
  • Leitor pergunta se
  • O inferno de Sobrinho
  • Aprovada a CPI:
  • Quem pode com Zé Dirceu?
  • Tem que ser mulher e do
  • Eleitor de Garçom
  • Licitação da BR
  • Torneira Mecânica
  • Confirmada ação pela
  • Servidores do DNIT
  • Mão dupla
  • Traição anunciada
  • Dar o rabo é bonito.
  • OAB orienta sexo seguro
  • TESTE
  • TESTE

» Administração «

blogdocha.com.br