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Postado por: Carlos Henrique
Data: 09/08/2013A bancada da cana
Rondônia, que já foi destaque na mídia nacional com a memorável “Bancada do Pó”, volta agora ao noticiário – claro que mais discretamente, posto que os mensaleiros já trilham o mesmo caminho - com a instituição da “Bancada da Cana” – todo o mundo em cana, de senador, deputado federal e deputado estadual a vereadores. E a representação do legislativo rondoniense ainda pode ser ampliada. O que, acalmem-se os apressados, não deve demorar muito.Em Brasília, alguém sugere preventivamente a construção de mais um anexo da Câmara para facilitar a vida de parlamentares presos e albergados. Até o nome já foi sugerido: "Presídio dos Papudos”. Enquanto isso, o senador Ivo Cassol se diz inocente e indignado. E anuncia que vai recorrer, para gáudio, folguedo, júbilo, prazer, regozijo e satisfação de seus advogados.Claro que a tarefa embute um complicador formado por novos processos que estão na fila de espera para julgamento. Pior é que neles o réu não poderá alegar primariedade, o que significa que mais uma condenação poderá levar o ex-governador a deixar a condução de albergado para cumprir a pena efetivamente em cana. E vai continuar a ter a segurança pessoal paga pelo estado, apenas substituindo os Policiais Militares pelos guardas penitenciários.Enquanto isso, a situação açula grupos de saudosistas, que defendem a candidatura de José Bianco ao Governo. Ele mantém a clássica postura de negar qualquer interesse, mas desfila como candidato, distribuindo sorrisos e tapinhas nas costas. É bom, porém, que alguém o advirta para alguns problemas. O primeiro da lista é formado pelos servidores demitidos. Ao contrário do que imaginam os companheiros de Bianco, nada foi esquecido. O ódio dos atingidos pela degola se estende por gerações. Existe ainda a questão de José Batista, mas isso é assunto para outra oportunidade.COMENTÁRIOEngenheiro Lúcio Mosquini – diretor geral do DERCaro Carlos Henrique: Com relação às obras de restauração da BR 364 estamos mais uma vez pagando o preço da burocracia que impera no serviço publico. As cortes de fiscalização cumprem o seu papel, parabéns. A deterioração das rodovias federais, "buracos", também cumpre o seu papel, ou seja, mata todos os dias no mínimo uma pessoa em todo o país.
Em Rondônia isso não é diferente. Na curva dos noivos em Jaru as mortes são anunciadas, basta uma carreta com carga alta trafegar pela curva com velocidade acima de 50 km/h e o encontro com a morte está marcado. Face aos anúncios fúnebres o Governo de Rondônia, por meio do DER, propôs ao DNIT intervir para eliminar a curva da morte. Mas não obtivemos sucesso ainda. Vamos continuar nessa perseguição, pois nesse momento alguém pode estar em apuros no Km 429 da BR 364.PORQUE A POPULAÇÃO ODEIA O PT?Depois de ler “atentamente”, como gostam os políticos, o artigo publicado pelo meu amigo Itamar Ferreira, da CUT que tenta explicar “Porque a elite odeia tanto o PT”, até pensei em responder. Mas não é necessário. Escolhi, aleatoriamente, um dos inúmeros textos que recebo pela internet para fazê-lo. O médico *José J. Camargo resume a resposta em duas palavras: “Indignação reprimida”. Veja o que ele diz:Todos os que tentam explicar a intensidade crescente do clamor do povo nas ruas, citam fatos e circunstancias, mas há um pasmo geral pela densidade dos protestos que revelam uma demanda de indignação reprimida, a ponto de uma simples revolta pelo aumento do preço de passagens ter servido de gatilho para um movimento que não parece ter data para terminar. O que impressiona mais é a mudança de atitude de um povo que aparentava alienação e que, de repente, se descobriu poderoso e indomável.Há cerca de três anos, estava em São Paulo esperando um avião para voltar para casa, quando fui surpreendido pela greve dos controladores de voo e assisti estarrecido à naturalidade com que centenas de passageiros, diante da noticia de que não haveria decolagens naquela noite, assumiu a postura de cordeirinhos submissos, e sem mais que uns resmungos inconsequentes, deitaram no chão do saguão do aeroporto de Congonhas, a lamentar sua sorte, conformados e inertes.Aquele gesto representou para mim o emblemático comportamento de um povo que, desrespeitado nos seus direitos mais elementares, se encolheu como um cão de rua, revelando a perda absoluta de sua incapacidade de indignação. Mas aquilo foi apenas um incidente minúsculo do infindável rosário de atropelamentos de sua já combalida autoestima. Mais estava por vir. E veio.Depois disso, as denúncias de corrupção inundaram os noticiários, a falta de segurança nos transformou em pigmeus amedrontados, os mais pobres passaram a morrer nas filas de espera por atendimentos nos hospitais sucateados, enquanto se construíam arenas milionárias em cidades onde nunca mais se jogará futebol depois da Copa.Como a espiral do acinte é ilimitada, se sucederam alguns primores de humilhação: um senador que renunciara temendo ser cassado por corrupção, voltou ao palco do poder para assumir a presidência da casa, deputados condenados no processo do mensalão assumiram postos na Comissão de Constituição e Justiça (!) e, quando se sentiram intocáveis e prestigiados, iniciaram um movimento para reduzir o poder de quem os condenara.Em nome da governabilidade, que é a justificativa técnica para o que conhece como conchavo, os ministérios se multiplicaram e, até às 17 horas, quando enviei esta coluna, já eram 39. Quando a crise da saúde pública ficou intolerável, os médicos foram convocados para assumir a culpa, porque eles se negavam a trabalhar nos rincões mais remotos do País sabendo que lá não existem hospitais, nem exames elementares, nem medicamentos, e que estariam condenados ao exercício de impotência de assistir às mortes evitáveis.Diante da negativa, a solução solerte foi anunciar a importação de médicos estrangeiros sem exame de capacitação, quando os bem informados sabem que tudo não passa de uma manobra despistadora para repatriar os companheiros, que incapazes de passar no vestibular no Brasil, foram enviados para um faz de conta de estudar medicina lá fora. E agora estava hora de trazê-los de volta para a pátria amada, idolatrada.E claro, sem nenhum exame de revalidação, que serviria para desmascarar o arremedo de formação técnica que tiveram. Se não fosse assim, por que se recusar a fazer a prova a que se submetem regularmente todos os estrangeiros que pretendam fazer medicina em outro país? Verdade que o povo mais humilde não lê jornais, mas pela TV, antes da novela das 9, deve ter ficado estarrecido quando anunciaram que o governo brasileiro, no instante em que a economia estagnou e inflação está de volta, anunciou garboso, o perdão de uma dívida de quase um bilhão de dólares aos países africanos.Com esta sucessão de sandices e desmandos, se acabou atingindo o limite de tolerância. A pressa em consertar os estragos, e o turbilhão de projetos desengavetados (e se eram tão bons porque não foram utilizados antes?) revelam a enorme perplexidade que tomou conta dos nossos "governantes".Provavelmente o maior erro que cometeram foi ignorar que quem é obrigado a dormir no chão, um dia se levanta com raiva. Muita raiva!*DR. JOSÉ J. CAMARGO nasceu em Vacaria, em 6 de agosto de 1946. Formou-se na UFRGS em 1970, optando pela cirurgia torácica e completando sua formação acadêmica na Clínica Mayo, nos Estados Unidos. Foi o pioneiro em transplante de pulmão na América Latina, em 1989, tendo realizado cerca de 300 transplantes de pulmão e sendo o único a realizar transplante de pulmão com doadores vivos fora dos Estados Unidos. Foi o idealizador e hoje dirige o Centro de Transplantes da Santa Casa de Porto Alegre, e é Diretor de Cirurgia Torácica no Pavilhão Pereira Filho, também da Santa Casa, tendo realizado mais de 30.000 cirurgias de tórax. Tem centenas de publicações científicas e já proferiu cerca de 900 conferências, em 22 países.Clique aqui e comente -
Postado por: Carlos Henrique
Data: 08/08/2013Rodovia da Morte
TCU impede obras
de restauração na BRAo contrário do que informou este blogueiro e do que disse ao deputado Nilton Capixaba o diretor geral do DNIT, general Jorge Fraxe, não foi licitado o projeto original de recuperação do chamado “Lote 03” da BR-364. O que foi licitado e já está sendo executado foi um projeto alternativo, “meia boca”, uma operação tapa-buracos melhorada. A reforma da BR-364, projeto realizado ainda sob o comando do então diretor de planejamento e pesquisa do DNIT, Miguel de Souza, apresentado em fevereiro de 2010, era um significativo avanço, pois previa uma série de melhoramentos e até mesmo a substituição quase total da camada asfáltica. Muito longe do que está previsto agora.O lote 03 é um subtrecho de 187,2 quilômetros entre Ouro Preto do Oeste e Rio Preto do Crespo. É nele lote que estão a curva da morte e a curva dos noivos. Ambas originalmente contempladas com as devidas correções geométricas, novos entroncamentos e implantação de terceira faixa. O projeto não passou, contudo pelo crivo do TCU, cujos técnicos identificaram “indícios de irregularidades” e acabaram provocando a suspensão de todo o processo, então orçado em perto de R$ 80 milhões – recursos já empenhados por tratar-se de uma obra inserida no PAC.Em decorrência da demora, das pressões da bancada federal rondoniense e para não deixar a rodovia desassistida em relação, licitou um projeto menor para a área, mero paliativo vencido pela empresa Castilho. Mas, apesar de já estar com seu canteiro de obras instalado na área, a empresa pode executar apenas pequenas intervenções na manutenção da pista. É claro que isso vai melhorar as condições de trafegabilidade da pista, mas significa também que os motoristas vão apertar o pé e nem é preciso bola de cristal para ver que o número de acidentes vai aumentar naquelas curvas.Correção geométrica (km 409 – km 412) – Curva da morteIsso, no entanto, não sensibiliza os técnicos do TCU, que estão fazendo seu trabalho e dane-se quem se acidentar. Quem mandou abusar da velocidade, não é? Claro que não passa pela cabeça dessa gente a possibilidade prática de convocar os responsáveis técnicos pelos projetos de engenharia e discutir com eles a correção de eventuais erros. O caminho burocrático adotado pela pretextada “defesa do erário” passa da indicação dos “indícios” para a comunicação aos ministros do TCU, que cobram manifestação do DNIT, que cobra da empresa contratada responsável pela elaboração do projeto.A empresa apresenta então suas contrarrazões ao DNIT, que manda a resposta ao TCU, que pode ou não ser convencido. Como, no geral, os empresários não admitem perder dinheiro, a coisa pega. E a obra vai parar no Congresso, que vai novamente analisar e, quando houver disponibilidade de suas ocupadíssimas excelências, pode até ser liberada a obra que, agora, vai exigir novos estudos para o realinhamento de preços. Isso se o MPF não entrar na parada e mandar o caso para o judiciário, embolando tudo. Não sei se as coisas aconteceram exatamente como relatei.Não sei se, nesse caso, aconteceu exatamente assim, mas é roteiro comum de um filme rodado em todo o país, com final sobejamente conhecido: a obra é atrasada por anos seguidos, a população sofre, os índices de acidentes e mortes se avolumam. E depois, quando a execução é finalmente autorizada, o projeto está defasado e já não atende à demanda, além de custar no mínimo o dobro ao tal do erário. O projeto de reforma da BR-364, chamado de “Crema II”, foi concluído em fevereiro de 2010, quando foram inclusive realizadas audiências públicas para sua apresentação. E, até agora, nada. Enquanto isso continua morrendo gente naquelas malditas curvas.Correção Geométrica Curva dos Noivos e Interseção com a RO-463Pelo menos parece ter havido agora um acordo entre os servidores e o governo, com a intermediação do Judiciário. Com a volta dos servidores, recomeçam as fiscalizações e medições e pelo menos os trabalhos de conservação da rodovia vão andar. O outro, que iria colocar um fim na curva da morte, só Deus sabe quando. Triste Rondônia.COMENTÁRIOSEmerson | 07-08-2013 18:08:53Interessante o seu ponto de vista a respeito do DNIT, parece que tem poucas pessoas preocupadas com infraestrutura, entre elas o governo federal que prioriza cargos burocráticos e despreza funções técnicas, inclua-se neste pacote pesquisadores, professores, médicos, etc.Inácio Azevedo da Silva | 05-08-2013 16:08:14Prezado Carlos Henrique. Permita-me tecer alguns comentários sobre dois assuntos abordados no seu artigo sobre a recuperação da BR364 (curvas da morte) e greve dos funcionários do DNIT. Inicialmente é necessário registrar que a nossa BR 364, que terminou de ser construída no início dos anos 80, já não atende mais o trafego após 30 anos de sua construção, principalmente devido à quantidade de carretas que utilizam dela para escoar a produção de estados vizinhos e do nosso. A sua duplicação, algo que alguns acharam um absurdo quando foi anunciada pela primeira vez, é uma necessidade que entendo ser inquestionável, nem que seja em alguns trechos. Realmente não deveria o governador estar destinando esforços para recuperar uma rodovia cuja competência para a sua manutenção é do governo federal, em detrimento de outras necessidades do estado. Já quanto à greve dos funcionários do DNIT, infelizmente a Presidente Dilma tem deixado a desejar na relação com os servidores públicos em todos os sentidos. Não só os funcionários do DNIT estão em greve, os eletricitários do sistema Eletrobras retornam a greve depois de um processo negocial fracassado e não muito bem conduzido pelos dirigentes do setor elétrico. Não tenho dúvida de que não só os funcionários do DNIT más também os vinte e oito mil eletricitários saberão dar a resposta à presidente nas eleições de 2014.Giselle Maiolino Furtado | 07-08-2013 23:08:35Meu querido Carlos Henrique, agora você forçou demais a barra , antevendo o futuro do nosso secretário de segurança publica para o Senado. Ao meu ver o secretário não fez mais que obrigação, mesmo porque esse é o seu papel. Você poderia aproveitar e fazer uma matéria cobrando dele resultado em relação à diminuição dos crimes de roubos e furtos na capital e no interior, que atinge índices elevadíssimos e assola a população de forma cruel e assustadora.Carlos HenriqueEu não disse nem antevi qualquer candidatura, cara Giselle. Não leia, por favor, mais do que escrevi. Apenas tracei um comparativo com base na visibilidade adquirida pelo nome do secretário em decorrência da Operação Apocalipse. Sei que você é pessoa ocupadíssima, mas me permito sugerir que leia com mais atenção o que foi dito e que, por sinal, imagino já ter complicado suficientemente a vida do secretário.Nem por isso me afasto, contudo, do que deixei claro. Afinal, ele ocupa um cargo público e aspiração política é direito de cada cidadão. Ainda mais no seu caso, posto que a aprovação pública de seu trabalho o coloca em situação de buscar algo bem maior que a vaga de conselheiro. O que, aliás, apenas iria respaldar as bobagens que o deputado Coelho tem dito por aí.A propósito: peço respeitosa e humildemente que paute, por favor, apenas os repórteres de sua emissora.Clique aqui e comente -
Postado por: Carlos Henrique
Data: 07/08/2013Reprodução
Quem semeia ventocolhe tempestadePela objetividade serena e contundente do raciocínio, permito-me reproduzir, com o devido perdão do autor, e recomendar a leitura deste excelente artigo deValdemir CaldasAté à divulgação da Operação Apocalipse, o presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, José Hermínio Coelho (PSD), vivia descendo o relho nos costados de muita gente. Confúcio, Cassol, Raupp e Marcelo Bessa, tornarem-se alvos preferidos da língua afiada de Coelho, que não procurava medir as palavras antes de soltá-las ao vento.
Para Coelho, ninguém presta. Todo mundo é ladrão, corrupto e bandido. Só ele é o mais certinho, o político padrão, o justiceiro do agreste, que veio para Rondônia ensinar aos daqui a difícil arte da política. Mas parece que o feitiço virou contra o feiticeiro.
Agora, depois que seu nome apareceu no meio do furacão, Coelho mudou a estratégia, passando de carrasco à condição de vítima, de estilingue a vidraça, dizendo que foi “envolvido em numa armadilha”, orquestrada por adversários, dispostos a quaisquer sacrifícios para destroná-lo do posto que ele ganhou de mãos beijada de seu colega Valter Araújo, mas que nunca teve humildade suficiente para agradecer.
Abroquelando-se (eita!) na impunidade parlamentar, que muitos teimam em confundir com impunidade penal, Coelho não pensou duas vezes antes de investir, com voracidade canina, contra a honra e a dignidade de pessoas, acusando-as das mais abjetas ignominias, sem, contudo, nunca ter apresentado uma prova consistente de suas denuncias. Caso contrário, o Ministério Público já teria entrado em ação. Hoje, vê-se obrigado a provar do próprio veneno.
“Quem semeia vento colhe tempestade; quem semeia o mal recebe maldade e perde todo o poder que possuía”, ensina o Livro de Provérbios (22:8).
Coelho se diz inocente. Claro, difícil seria assumir que tem culpa no cartório.
Ele vai procurar empurrar o seu mandato até o final, dizendo que não sabia de nada, para tentar convencer os incautos. E não são poucos os que acreditam nessa lorota. Mas a maioria da população não é tola e saberá responder nas ruas aos que não souberam honrar o mandato popular.A ARTE DE ENGOLIR SAPOSO deputado Neodi Carlos deve estar fortemente resguardado para investir numa briga pesada contra o presidente do PSDC, Edgard do Boi. Ele não disse novidade alguma ao definir o PSDC partido de aluguel. Mas peca ao dizer que isso acontece agora, quando até as pererecas que passeiam nos fins de tarde pelas grades do Mirante sabem que sempre foi assim. Inclusive quando de lançou candidato.Mas essa história de pegar esse Boi marrento à unha não é, definitivamente, um bom negócio. Estopim curto, Edgar pode até mesmo lhe tomar a vaga para concorrer à reeleição. E nunca lhe dar de presente a expulsão do partido, que é exatamente o que pretende receber. Moreira Mendes já fez isso com Hermínio para mostrar como se faz para adestrar os recalcitrantes. Mas de besta Neodi não tem nada. Se partiu para o confronto é porque tem bala na agulha. Pode ser este o prenúncio de novidades, quem sabe alvissareiras.Se não tiver seus trunfos na mão, o melhor para o deputado é se acalmar e degustar o anuro, um belo exemplar de bufo marinus, por aqui apelidado sapo cururu. Afinal, política é também a arte de engolir sapos sem perder uma certa dignidade.Clique aqui e comente -
Postado por: Carlos Henrique
Data: 07/08/2013Reprodução
Quem semeia ventocolhe tempestadePela objetividade serena e contundente do raciocínio, permito-me reproduzir, com o devido perdão do autor, e recomendar a leitura deste excelente artigo deValdemir CaldasAté à divulgação da Operação Apocalipse, o presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, José Hermínio Coelho (PSD), vivia descendo o relho nos costados de muita gente. Confúcio, Cassol, Raupp e Marcelo Bessa, tornarem-se alvos preferidos da língua afiada de Coelho, que não procurava medir as palavras antes de soltá-las ao vento.
Para Coelho, ninguém presta. Todo mundo é ladrão, corrupto e bandido. Só ele é o mais certinho, o político padrão, o justiceiro do agreste, que veio para Rondônia ensinar aos daqui a difícil arte da política. Mas parece que o feitiço virou contra o feiticeiro.
Agora, depois que seu nome apareceu no meio do furacão, Coelho mudou a estratégia, passando de carrasco à condição de vítima, de estilingue a vidraça, dizendo que foi “envolvido em numa armadilha”, orquestrada por adversários, dispostos a quaisquer sacrifícios para destroná-lo do posto que ele ganhou de mãos beijada de seu colega Valter Araújo, mas que nunca teve humildade suficiente para agradecer.
Abroquelando-se (eita!) na impunidade parlamentar, que muitos teimam em confundir com impunidade penal, Coelho não pensou duas vezes antes de investir, com voracidade canina, contra a honra e a dignidade de pessoas, acusando-as das mais abjetas ignominias, sem, contudo, nunca ter apresentado uma prova consistente de suas denuncias. Caso contrário, o Ministério Público já teria entrado em ação. Hoje, vê-se obrigado a provar do próprio veneno.
“Quem semeia vento colhe tempestade; quem semeia o mal recebe maldade e perde todo o poder que possuía”, ensina o Livro de Provérbios (22:8).
Coelho se diz inocente. Claro, difícil seria assumir que tem culpa no cartório.
Ele vai procurar empurrar o seu mandato até o final, dizendo que não sabia de nada, para tentar convencer os incautos. E não são poucos os que acreditam nessa lorota. Mas a maioria da população não é tola e saberá responder nas ruas aos que não souberam honrar o mandato popular.A ARTE DE ENGOLIR SAPOSO deputado Neodi Carlos deve estar fortemente resguardado para investir numa briga pesada contra o presidente do PSDC, Edgard do Boi. Ele não disse novidade alguma ao definir o PSDC partido de aluguel. Mas peca ao dizer que isso acontece agora, quando até as pererecas que passeiam nos fins de tarde pelas grades do Mirante sabem que sempre foi assim. Inclusive quando de lançou candidato.Mas essa história de pegar esse Boi marrento à unha não é, definitivamente, um bom negócio. Estopim curto, Edgar pode até mesmo lhe tomar a vaga para concorrer à reeleição. E nunca lhe dar de presente a expulsão do partido, que é exatamente o que pretende receber. Moreira Mendes já fez isso com Hermínio para mostrar como se faz para adestrar os recalcitrantes. Mas de besta Neodi não tem nada. Se partiu para o confronto é porque tem bala na agulha. Pode ser este o prenúncio de novidades, quem sabe alvissareiras.Se não tiver seus trunfos na mão, o melhor para o deputado é se acalmar e degustar o anuro, um belo exemplar de bufo marinus, por aqui apelidado sapo cururu. Afinal, política é também a arte de engolir sapos sem perder uma certa dignidade.Clique aqui e comente -
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Data: 06/08/2013Operação Apocalipse:
Polícia investiga conexão
Rondônia-Paraíba-CearáPassada a ressaca das comemorações, um novo pesadelo começa a tomar conta das apreensões de Hermínio Coelho e seu time. É que a Operação Apocalipse está buscando conexões entre as quadrilhas que agiam aqui, no Ceará e na Paraíba, onde parece já ter sido registrada a presença de gente de Porto Velho. Chama a atenção o fato do “modus operandi” ser basicamente o mesmo: fraude com cartões de crédito, patrocínio político com o dinheiro do narcotráfico, carros importados, imóveis caríssimos, empresas e funcionários fantasmas e por aí vai.A reportagem exibida no Domingo Espetacular, da Record, que mostrou o desbaratamento da quadrilha no Ceará, parece ser um remake do filme produzido pela Polícia em Rondônia, com exatamente os mesmos ingredientes. A diferença ficou por conta das desavenças ocorridas no seio da quadrilha na partilha do dinheiro. Isso acabou produzindo uma sequência de mortes por lá. Chama a atenção, porém, outro fato: se confirmada a conexão, algumas figuras graúdas daqui vão deixar a condição de meros beneficiários e cúmplices das atividades da quadrilha para assumir seu verdadeiro posto na liderança do “empreendimento”. Vamos aguardar.Enquanto isso, circula com cada vez maior insistência em meio à imprensa a expectativa de novas prisões com foco inclusive na mídia. Nada ainda foi confirmado ou negado pela Polícia. Consultado a respeito, o pessoal da Sesdec responde evasivamente que “as investigações estão prosseguindo”. Resta aguardar.COMENTÁRIOSSimoni Santos – Da mesma forma que este jornalista faz crer na culpa do presidente, defende, por amor ao PMDB, seu governador Confúcio Moura. Já que se diz profissional ético e justo, descreva apenas algumas linhas contra quem paga seu salário! Outra coisa, adora acusar as pessoas, mas olhe seu passado! Jornalistas que fazem assessoria a qualquer político infelizmente não tem a dignidade de comentar a política porque simplesmente age como este profissional. E assim eu falo por aqueles que defendem o deputado Hermínio. Para falar de política o profissional jamais deve ter assessorado ninguém envolvido. Assim que penso.Carlos Henrique Angelo – Você confunde as coisas, cara Simoni. Não tenho condição de saber se você é ou não um fake, mas suas observações me permitem responder de uma vez a diversos outros questionamentos que tenho recebido. Vamos por partes, para ficar mais didático, já que você parece ter alguma dificuldade para entender:1 – Nunca tive a pretensão de acusar ou defender a quem quer que seja. Apenas reproduzo e comento os fatos. Emito minha opinião, da qual você tem todo o direito de discordar.2 – Nunca recebi qualquer pagamento do governo Confúcio. Mas não faria diferença se tivesse recebido ou se vier a ter vinculação profissional com o governo. Vivo exclusivamente dos contratos comerciais de meu blog e de apenas uma assessoria. É um emprego do qual não tenho porque me envergonhar. Afinal, sou jornalista e posso oferecer meu trabalho a quem possa pagar. Mas não negocio, absolutamente, minha consciência.3 – Não faço uma defesa apaixonada de Confúcio Moura, pessoa a quem realmente admiro. Apenas o tenho exposto a fragilidade das provas exibidas por Hermínio Coelho. E não farei, porque não é da minha índole, acusações levianas contra o governador só porque você quer.4 – Jamais disse que sou “profissional ético e justo”. Sou profissional e acredito que muito bom, modéstia às favas. Não tenho a pretensão de ser ético e justo. A racionalidade e a coerência me bastam. O resto vem por via de consequência.5 – Quanto ao meu passado, cara Simoni, jamais posei de vestal. Já cometi muitos erros ao longo da vida e, dentro do possível, paguei por eles, inclusive por uma condenação judicial à prestação de serviços comunitários por dois anos. Mas era algo que eu já fazia e faço até hoje, passados dez anos da sentença. Por isso posso até mesmo exigir, com absoluta isenção, que cada um assuma e pague pelos próprios erros. Corrija-me, por favor, se eu estiver errado.6 – Não faço assessoria a “qualquer político” e se fizesse não influenciaria em nada no trabalho do Blog. Mas acho difícil escrever sobre uma pessoa na qual não acredito. Não consigo. E tenho, sim, muita dignidade para realizar meu trabalho com absoluta isenção, racional e desapaixonadamente.7 - Você tem todo o direito de manifestar sua opinião e de não gostar do que escrevo. Mas jamais poderá impedir que eu o faça. Esse direito não lhe cabe e vou continuar escrevendo, goste você ou não, enquanto houver quem leia.Auxiliadora Siqueira Silva – Carlos Henrique, vc acha frágil as denúncias contra o cunhado e a irmã do Confúcio? O que é isso, amigo?Carlos Henrique Angelo – Falei das provas contra o governador. A irmã e o cunhado foram denunciados pela Operação Termópilas, questão que o próprio governador já esclareceu na coletiva que concedeu na portaria do Ministério Público em resposta a uma das inúmeras vezes que Hermínio Coelho exibiu cópias dos cheques. Não lembra? Vou ajudar: Confúcio disse que estava oferecendo ao MP seus sigilos bancário, fiscal e telefônico e que cada um deve responder pelo próprio CPF. Hermínio agora volta a exibir os mesmos cheques na tentativa de transferir sua culpa para o governador. Mas esqueceu de dizer que a própria Assembleia blindou os deputados apanhados na operação. Impediu a Justiça de Julgá-los e paralisou o andamento do processo.Estou convencido, porém, que nada do que eu disse poderá mudar sua opinião já que, a julgar por suas manifestações no Facebook, seu raciocínio nessa história fica comprometido pela passionalidade. Caso você também disso tenha esquecido, vou ajuda-la novamente com a reprodução de alguns comentários que você postou, com conclusões até precipitadas:1 – Auxiliadora Siqueira Silva – Parabéns PRESIDENTE HERMÍNIO a JUSTIÇA tarda nas não falha, valeu o POVO ESTÁ COM VOCÊ O SEU MANDATO FOI O POVO QUE LHE DEU e a JUSTIÇA DIGNAMENTE DEVOLVEU.2 – Auxiliadora Siqueira Silva – SONHA SONHA GENTE ACABOU A FESTA O HOMEM VOLTOU E A JUSTIÇA FOI FEITA.Lembra-se disso? Então? Aconselho-a, contudo, a poupar os fogos de artifício. O caso ainda está longe de terminar. Hermínio Coelho está longe de ser inocentado. Apenas acabou o prazo de afastamento. Como disse aqui, ele tem tudo para comprovar a quadratura do círculo solar.Auxiliadora Siqueira Silva - Eu acho engracado todos tem os seus indeoendente de que deus ou cao e como eu digo e irmao e primo e cunhado e parente e vizinho e chefe entao nao existe essa de que aquele e bom ou ruim importa que eu tenho acesdo a ele e assim ate que seja me provado o contrario e assim que tidis votam na esperanca das benesses do apoio da assessoria do cds e assim e vai ser srmpre assim olhe os sites e rede de televisao cada um enaltece o seu patrocinador e fala mal da oposicao e naoe diga que e diferente porque nao e eu lembro do Alex testoni como tinha sites que queimavam ele ao ponto de ir em ouro preto para falar mal ai mandarAm um cala a boca e nunca mais apartir dai eu nao acredito maisCarlos Henrique Angelo - Não consigo achar graça nenhuma no que você diz. Peço, por favor, que me trate com o mesmo respeito que sempre lhe dediquei. Você não tem o direito de tentar me jogar na vala comum. Não julgue os outros por si mesma. Se você não consegue entender o que escrevo, tente novamente, mais cuidadosamente, quem sabe consegue? Não posso aceitar grosserias desse tipo e, caso isso venha a se repetir, serei obrigado a excluí-la de minha relação, o que muito me aborreceria.CARA DE PAUPoucas vezes vi cara de pau como a exibida pelo deputado Cláudio Carvalho em sua “Carta à população de Porto Velho” na qual ele diz que “muitas perguntas não me saíram da cabeça durante esses dias”. Uma delas, com certeza, deve ser: "Como é que eu vou sair dessa?” Pode ser até que ele encontre uma saída, mas certamente terá que ser muito melhor do que aquela conversa fiada de que não conhecia a verdadeira assombração Andréia Argemiro M. Braga, esposa de Fernando da Gata, que morava em Natal e recebia R$ 8 mil mensais como servidora comissionada da comissão que preside. Disse que quase não a conhecia porque viajava muito. Melhor teria sido dizer que não a conhecia porque era fantasma e nunca apareceu para trabalhar. Ajudaria até mesmo a facilitar a explicação sobre porque diabos a teria contratado.SE CUIDA CASSOLAs coisas começam a se complicar para os lados do senador Ivo Cassol. Ele deve ser julgado esta semana, provavelmente amanhã, no Supremo, por uma lista de acusações. Se condenado, perde o mandato e a propalada candidatura ao governo. Aí as coisas se complicam por aqui. É que quem assume é a ex-senadora Fátima Cleide, que protagonizou um arranca-rabo com direito a todas baixarias imagináveis com Roberto Sobrinho. Sobrou para o PT. O pessoal que perdeu no voto saiu atirando com munição pesada, mesmo sem um poder de fogo mais efetivo, já que quem tem mandato é o Padre Tom e os ainda deputados Cláudio Carvalho e Epifânia Barbosa, ambos da tropa de Sobrinho. Com Fátima no Senado o cenário obviamente será outro.Clique aqui e comente
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