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Blogdocha
  • Postado por: Carlos Henrique
    Data: 14/11/2013

    Autoridades dizem que não, mas existe 

    Guerrilha em Rondônia
    Baldelaire advertia quer a maior esperteza do diabo é convencer a todos de que ele não existe. É a mesma tática adotada há anos pelos guerrilheiros da LCP

     
    A notícia sobre troca de tiros entre policiais federais e milicianos fortemente armados da Liga dos Camponeses Pobres – nome fantasia do grupo guerrilheiro há anos instalado na região  de Buritis foi novamente negada hoje pela manhã pelo tenente coronel Ênedy Dias de Araújo, comandante do 7º BPM. Na verdade, houve o tiroteio, envolvendo um comboio da Polícia Federal, Polícia Militar, Ibama e Força Nacional de Segurança, que foi atacado quando retornava de uma operação de retirada de invasores da Floresta Nacional de Bom Futuro em Rio Pardo, distrito de Buritis.
     
    Várias prisões foram efetuadas, mas o comboio foi emboscado quando deixava o local. Uma ponte foi incendiada e todo o grupo foi cercado pela milícia em uma intensa troca de tiros. Os policiais, cerca de 40 homens, foram obrigados a sair à pé e acabaram cercados pelo grupo armado. Eles permanecem no local à espera de reforços. O enfrentamento evidencia a disposição do movimento de reagir violentamente contra a tentativa de desocupação na área onde está instalada a LCP. Os guerrilheiros, que sempre fugiam para o mato, parecem dispostos a finalmente mostrar sua força e partir para uma situação de confronto.
     
    Perto de completar seis anos, a reportagem publicada pela revista Isto É na edição de  02/03/2008 só não permanece atualizada porque a situação agravou-se enormemente no período. As autoridades desviam o olhar para não enfrentar a realidade. O Incra, segundo os próprios funcionários, continua fornecendo cestas básicas para os guerrilheiros, enquanto a maioria está cadastrada no bolsa família, apesar dos lucros auferidos com a venda das terras de pequenos sitiantes e posseiros “expropriadas” para a chamada “reforma agrária na marra”.
     
    Os moradores são expulsos de suas terras sob ameaça de morte, mas não conseguem se livrar do medo. Os guerrilheiros ameaçam caçá-los aonde quer que estejam caso procurem a Polícia. Saem quase somente com a roupa do corpo e alguns pequenos pertences das terras nas quais trabalharam por décadas. Fogem sem nem mesmo poderem desabafar com alguém, pois mesmo algum vizinho ou parente que escute sua história acaba arriscando a vida. A lei do silêncio impera na região. As autoridades fingem desconhecer, os políticos mudam de assunto por medo de perder votos na área e as vítimas se calam, depois da citação pelos bandidos da relação de amigos, parentes e conhecidos por eles assassinados.
     
    A Igreja, pela voz da Pastoral da Terra, jura por Deus que isso não existe.  Charles Baudelaire já dizia que “O truque mais esperto do diabo é convencer-nos que ele não existe”. A guerrilha, por enquanto, está conseguindo isso no estado. Leia a reportagem publicada pela Isto É:
     
    O Brasil tem guerrilha

     

    Isto É - março de 2008 – Jornalistas entram na base da Liga dos Camponeses Pobres, um grupo armado com 20 acampamentos em três Estados, que tem nove vezes mais combatentes que o PCdoB na Guerrilha do Araguaia e cujas ações resultaram na morte de 22 pessoas no ano passado

     
    O barulho de dois tiros de revólver quebrou o silêncio da noite na pacata comunidade rural de Jacilândia, distante 38 quilômetros da cidade de Buritis, Estado de Rondônia. Passava pouco das 22 horas do dia 22 de fevereiro quando três homens encapuzados bloquearam a estrada de terra que liga o lugarejo ao município e friamente executaram à queima-roupa o agricultor Paulo Roberto Garcia. Aos 28 anos, ele tombou com os disparos de revólver calibre 38 na nuca. Dez horas depois do crime, o corpo de Garcia ainda permanecia no local, estirado nos braços de sua mãe, Maria Tereza de Jesus, à espera da polícia. Era o caçula de seus três filhos. Um mês depois do assassinato, o delegado da Polícia Civil de Rondônia que investiga o caso, Iramar Gonçalves, concluiu: "Ele foi assassinado pelos guerrilheiros da LCP."
    A sigla a que o delegado se refere, com estranha naturalidade, quer dizer Liga dos Camponeses Pobres, uma organização radical de extrema esquerda que adotou a luta armada como estratégia para chegar ao poder no País através da "violência revolucionária". Paulo Roberto foi a mais recente vítima da LCP, que, sob a omissão das autoridades federais e o silêncio do resto do Brasil, se instalou há oito anos na região e, a cada hora, se mostra mais violenta. Apenas em 2007, as operações do grupo produziram 22 vítimas - 18 camponeses ou fazendeiros e quatro guerrilheiros. Amplamente conhecidos em Rondônia, os integrantes da LCP controlam hoje 500 mil hectares.
    Estão repartidos em 13 bases que se estendem de Jaru, no centro do Estado, às cercanias da capital Porto Velho, se alongando até a fronteira com a Bolívia, região onde eles acabaram de abrir uma estrada. O propósito dos guerrilheiros seria usá-la como rota de fuga, mas, enquanto não são incomodados nem pela Polícia Federal nem pelo Exército, a trilha clandestina está sendo chamada de transcocaineira - por ela, segundo a polícia local, passam drogas, contrabando e as armas da guerrilha.  

    ÁREA PROIBIDA

    A nenhuma dessas colônias o poder público tem acesso. Sob o manto da "revolução agrária", a LCP empunha as bandeiras do combate à burguesia, ao imperialismo e ao latifúndio, enquanto seus militantes assaltam, torturam, matam e aterrorizam cidades e zonas rurais nessas profundezas do Brasil. Encapuzados, armados com metralhadoras, pistolas, granadas e fuzis AR-15, FAL e AK-47 de uso exclusivo das Forças Armadas, eles já somam quase nove vezes mais combatentes que os 60 militantes do PCdoB que se embrenharam na Floresta Amazônica no início dos anos 70 na lendária Guerrilha do Araguaia. "A Colômbia é aqui", diz o delegado Gonçalves, numa referência às Farc.

     
      
    NO CORAÇÃO DA GUERRILHA Armado de AR-15, policial entra em território dominado pela LCP e uma barreira que proíbe o acesso ao centro de treinamento militar. "Não dá para observá-los, mas estamos sob sua mira", diz à reportagem de ISTOÉ um sargento da PM de Rondônia

     A reportagem de ISTOÉ entrou nessa área proibida. No distrito de Jacinópolis, a 450 quilômetros de Porto Velho, bate o coração da guerrilha. Segundo o serviço secreto da Polícia Militar de Rondônia, é ali que está o campo de treinamento. "Nem com 50 homens armados eu tenho coragem de entrar na invasão deles", admite o delegado. Caminhar pelas hostis estradas enlameadas é como pisar em solo minado. A todo momento e com qualquer pessoa que se converse, o medo de uma emboscada é constante.

    Os militantes adotam as táticas de bloqueio de estradas e seqüestro das pessoas que trafegam pela área sem um salvo-conduto verbal liberado pela LCP. "É a forma de combater as forças inimigas", escreveram eles num dos panfletos que distribuíram na região. "Esses bandoleiros foram muito bem treinados pelos guerrilheiros das Farc", revela o major Enedy Dias de Araújo, ex-comandante da Polícia Militar de Jaru, cidade onde fica a sede da Liga.
    Para se chegar à chamada "revolução agrária", dizem os documentos da LCP aos quais ISTOÉ teve acesso, a principal ação do grupo é pôr em prática a chamada "violência revolucionária". E, para os habitantes locais, essa tem sido uma violência fria e vingativa. No caso da sua mais recente vítima, o que a LCP fez foi uma execução sumária, após um julgamento interno suscitado pela desconfiança sobre o real propósito da presença de Paulo Roberto Garcia na região. "Eles acreditam que o rapaz era um agente infiltrado como agricultor e não tiveram dúvida em matálo", disse o delegado. Dos 22 mortos de 2007, quatro eram fazendeiros e 14 eram funcionários das fazendas, que a liga camponesa classifica como paramilitares. Na parte dos guerrilheiros, quatro foram enterrados - assassinados em circunstâncias distintas por jagunços das fazendas da região.
    Além de matar, a LCP é acusada pela polícia de incendiar casas, queimar máquinas e equipamentos e devastar a Floresta Amazônica. Os moradores da comunidade onde vivia Garcia não sabem o que é luta de classe, partido revolucionário e muito menos socialismo. Mas eles sabem muito bem que, desde a chegada da LCP naquelas bandas, a morte matada está vencendo a morte morrida.
     
    ALERTA NA SELVA

     Só quem consegue transitar livremente no território da guerrilha são os caminhões dos madeireiros clandestinos, que pagam um pedágio de R$ 2 mil por dia à LCP para rodar nas estradas de terras controladas pela milícia. Em troca do pedágio, os guerrilheiros dão segurança armada aos madeireiros para que eles possam roubar árvores em propriedades privadas, áreas de conservação e terras indígenas. São terras que a LCP diz ter "tomado" - e o verbo tomar, no lugar de "invadir" ou "ocupar", como prefere o MST, não é mera semântica, mas uma revelação do caráter belicoso do grupo. "A falha é do Exército brasileiro, que deixa esses terroristas ocuparem nossa área de fronteira", acusa o major Josenildo Jacinto do Nascimento. Comandante do Batalhão de Polícia Militar Ambiental, Nascimento sente na pele o poder e a arrogância desse bando armado.

    No ano passado, eles derrubaram uma base militar da Polícia Ambiental dentro de uma unidade de conservação e seqüestraram seus soldados. "A tática utilizada pela LCP para as emboscadas é certeira", admite um dos militares, mantido preso por sete horas. "Como são estradas de terras, no meio da floresta, eles derrubam árvores, que fecham o caminho. Quando as pessoas descem do carro para retirar a tora, são rendidas", diz E. S., militar da Polícia Ambiental, que recorre ao anonimato para se proteger. "Essa guerra é um câncer que está se espalhando pelo Estado", alerta Nascimento.
    Assim como consta nos panfletos da Liga, os guerrilheiros postam homens em bases nos morros com binóculos e rojão para anunciar a "invasão" de sua área por "forças inimigas". Depois de sermos monitorados de perto por grupos de motoqueiros, durante os 38 quilômetros que levamos uma hora e meia para percorrer no território dominado pela LCP, ouvimos uma saraivada de rojões anunciando nossa presença. Estávamos próximos a uma base. O alerta serve também para que os homens armados se infiltrem na mata ocupando as barricadas montadas com grandes árvores nas cercanias dos acampamentos.
    "O fato é que não dá para observá-los, mas estamos sob sua mira", adverte o militar da Polícia Ambiental que nos acompanha. Na verdade, a PM Ambiental é a única força do Estado cuja presença ainda é tolerada pela guerrilha. A explicação é simples: com apenas oito agentes para cuidar de quase 900 mil hectares naquela região, eles não representam ameaça ao grupo. Antes, serão presas fáceis se assim os militantes o desejarem.
    A BASE

    Logo que o barulho dos rojões reverbera na imensidão da selva, as mulheres e crianças vestem seus capuzes e assumem a linha de frente. Quando se chega ao topo de um morro, depois de passar por uma barricada construída com o tronco de uma imensa árvore com a inscrição da Liga, avista-se uma bandeira vermelha tremular na franja de um acampamento de casas com cobertura de palha. Pouco tempo depois, outra barricada e chega-se a uma parada obrigatória. Do outro lado da porteira, transcorreu o seguinte diálogo com uma trupe maltrapilha, encapuzada e arredia.

    - O que vocês vieram fazer aqui? - disse um nervoso interlocutor mascarado.
    - Somos jornalistas e queremos saber o que vocês têm a dizer sobre a reforma agrária e a Liga dos Camponeses Pobres.
    - Podem ir embora, não temos nada a dizer. Vocês só atrapalham.
    - Quantas famílias estão nesta invasão?
    - 300.
    - Podemos falar com o líder de vocês?
    - Aqui não existe líder, todos somos iguais. 
    - Por que vocês ficam mascarados?
    - A máscara é nossa identidade.
    - Vocês acreditam que podem fazer uma revolução?
    - Não temos que dar satisfações à imprensa burguesa.
    - De quem vocês recebem apoio?
    - Não interessa.
    - Podemos entrar no acampamento?
    - De forma alguma. Vão embora daqui!
    Com colete à prova de balas sob a camisa, saímos da porteira do acampamento por uma questão de segurança e voltamos a percorrer de carro, numa estrada precária, mais uma hora e meia até o primeiro ponto de pedágio da LCP. "No ano passado, fomos presos por eles, éramos oito militares e eles tinham mais de 50 homens armados com metralhadoras", conta o sargento da tropa. "Não tem jeito, para resolver o problema com esse bando só com uma ação conjunta do Exército, da Polícia Federal e das forças do Estado."
     
    Ao voltar da área dominada pela LCP, fica claro, nas reservadas conversas com alguns poucos moradores dispostos a contar algo, que o terror disseminado pela guerrilha se mede pelo silêncio dos camponeses. Os revoltosos controlam a vida das pessoas, além de investigar quem é quem na região. Quem não "colabora" com eles - fornecendo dinheiro, gado ou parte da produção - vira alvo de ataques covardes. Histórias de funcionários das fazendas da região que foram colocados nus sobre formigueiros ou que apanharam até abandonar o local estão muito presentes na memória dos moradores. As torturas praticadas pelos bandoleiros contra trabalhadores rurais dificultam até contratação de mão-de-obra na região.
    "Ninguém quer trabalhar mais na minha fazenda", admite Sebastião Conte, proprietário de 30 mil hectares de terra. Ele teve parte de sua terra "tomada" há dois anos pela LCP, a sede da fazenda foi queimada, assim como seus tratores, alojamentos e área do manejo florestal. O fazendeiro, acusado pela Liga de ser um latifundiário, é prova de que o terror da guerrilha é igual para todos. Segundo ele, nos últimos dois anos, teve que enterrar três de seus funcionários. "Todos eles assassinados barbaramente", diz Conte. "Estou pedindo socorro. Não sei mais a quem recorrer."
    Longe de lá, na cidade de Cujubim, os trabalhadores rurais empregados das fazendas não dispensam o porte de armas. "Aqui ou você anda armado ou está morto", diz M.L. O capataz da fazenda e seu filho já perderam a conta de quantas vezes trocaram chumbo com os mascarados que tentam invadir a fazenda. Tratados como paramilitares, os funcionários das fazendas são, depois dos fazendeiros, os alvos prediletos dos ataques da Liga. Nelson Elbrio, gerente da Fazenda Mutum, teve o azar de cair nas mãos da "organização". Ele foi rendido exatamente como os militares da Polícia Ambiental e ficou preso sob a mira de uma arma por seis horas.
    "Assim que eu fiz a curva na estrada dei de cara com uns 15 homens encapuzados e fortemente armados. Eles me tiraram do carro e a partir daí vivi um inferno", conta Elbrio. "Eles queriam que eu revelasse os segredos da fazenda: quantas pessoas trabalhavam lá, depósito de combustível, se tinha seguranças armados." O sofrimento do funcionário se estendeu até o final da tarde, quando o grupo o arrastou até a sede da fazenda, dando tiros de escopeta próximo a seu ouvido. Em seguida, o obrigaram a assisti-los incendiando a propriedade e os tratores. "Nunca mais dormi bem", diz Elbrio.
    Com a morte à espreita, o medo transformou distritos inteiros em zonas despovoadas - verdadeiras vilas fantasmas - e criou uma massa de gente refugiada de sua própria terra, expulsa pela guerrilha. Em Jacilândia, das 25 casas de madeira da única rua do distrito, só oito estão habitadas. Até a igreja fechou suas portas. "O povo foi embora com medo dos guerrilheiros", conta um dos moradores, um ancião que só admite a entrevista sob o anonimato. "Aqui não podemos falar nada. Para ficar de pé tem que se aprender a viver", diz o velho agricultor. O silêncio e o abandono das terras são a mais dura tradução desse novo modo de viver. Maria, a mãe do agricultor assassinado, não esperou a missa de sétimo dia do caçula. Deixou para trás os 100 hectares, onde tinha 100 cabeças de gado e a casa recém-construída. Partiu para um lugar ignorado, sob a proteção de outro filho.
    O SILÊNCIO

     

    Naquele pedaço de terra, os poucos que, apesar de tudo, permanecem na área não têm rostos ou nomes. Quando interrogados pela polícia na apuração dos crimes, eles se tornam também cegos e surdos. "Não existe testemunha de nada", reclama o delegado Gonçalves. A razão das infrutíferas apurações policiais é que os insurgentes presos são facilmente liberados pela Justiça. "Como eles usam a tática guerrilheira do uso de máscaras em suas ações, nós ficamos de mãos atadas para puni-los. Nunca se sabe quem de fato matou", queixa-se o delegado.
     
     As únicas lideranças da LCP a enfrentar a prisão por causa de assassinatos foram Wenderson Francisco dos Santos (Russo) e Edilberto Resende da Silva (Caco), que se encontra foragido. Os dois foram acusados de participar do assassinato do trabalhador rural Antônio Martins, em 2003. Russo foi absolvido em primeira instância e os promotores recorreram da decisão ao Tribunal de Justiça.
     
      MEDO OU CAUTELA? - "Nem com 50 homens armados eu tenho coragem de entrar nas terras deles", diz o delegado Gonçalves

     

    A ABIN SABE

    Essa tensão é o pano de fundo de uma guerra psicológica que os ideólogos da organização avaliam como a ideal para que a área seja abandonada pelos fazendeiros. "A melhor forma de desocupar a área é destruindo o latifúndio", nos disse um dos mascarados, chamado de Luiz por um colega. Na lógica da LCP, os fazendeiros têm que tomar prejuízo sempre, senão eles não abandonam a terra. À frente de 300 famílias da invasão da Fazenda Catanio, uma propriedade de 25 mil hectares, o guerrilheiro Luiz defende o confisco do gado para matar a fome dos invasores e considera que a "tomada" de terra é a forma legal de fazer uma "revolução agrária". "Se esperarmos a Justiça, ficaremos anos plantados aqui", diz ele.

    A audácia dos militantes da LCP é tanta que no ano passado mais de 200 deles marcharam encapuzados pelas ruas do município de Buritis, a 450 quilômetros de Porto Velho, até parar na porta da delegacia, onde exigiram a saída do delegado Gonçalves da comarca. Motivo: ele tinha prendido um dos líderes da facção guerrilheira. Não satisfeitos, os bandoleiros bateram às portas do Ministério Público e da Justiça exigindo que os titulares dos órgãos também se afastassem.
    O fato foi reportado ao Ministério da Justiça, ao presidente Lula e ao governo estadual. Até agora, não houve nenhuma resposta. "Ninguém leva a sério nossas denúncias. Eles pensam que estamos brincando, que a denúncia de guerrilha é um delírio", indigna-se o delegado Gonçalves. "Isso vai acabar numa tragédia de proporções alarmantes, e aí sim vão aparecer os defensores dos direitos humanos", critica ele. É exatamente nessa desconsideração das denúncias de promotores, juízes e militares que a Liga ganha força e cresce impunemente.
    Tão trágica quanto o terror que esse grupo armado impõe às comunidades rurais é o fato de os governos estadual e federal saberem da existência desse bando armado - e não fazerem nada. Segundo o Dossiê LCP, um relatório confidencial da polícia de Rondônia, com 120 páginas, encaminhado em dezembro passado à Agência Brasileira de Inteligência (Abin), ao Exército e ao Ministério da Reforma Agrária, o grupo armado, além de cometer todo tipo de barbaridade, é financiado por madeireiros ilegais.
    Conforme o documento, a LCP controla uma área estimada em 500 mil hectares, onde doutrina mais de quatro mil famílias de camponeses pobres espalhadas por mais de 20 assentamentos da reforma agrária distribuídos pelos Estados de Minas Gerais, Pará e Rondônia. "Eles estão na contramão do que é contemporâneo. Mas, de fato, formaram um Estado paralelo", entende Oswaldo Firmo, juiz de direito da Vara especializada em Conflito Agrário do Estado de Minas Gerais.
    FORÇA-TAREFA

     Documentos em poder de ISTOÉ comprovam que as autoridades federais têm feito ouvidos de mercador para o problema. No dia 11 de janeiro de 2008, o ouvidor agrário do governo federal, desembargador Gercino José da Silva Filho, acusou o recebimento das denúncias encaminhadas a ele sobre as ilegalidades cometidas por integrantes da Liga dos Camponeses Pobres. Mais uma vez, nada foi feito. "Eles dizem que sabem de tudo, mas cadê a ação?", questiona o major Nascimento, comandante da Polícia Militar Ambiental de Rondônia.

    "Essa situação aqui só será resolvida em conjunto com outras forças militares", admite o major. Foi o que aconteceu no Estado do Pará, em novembro passado, na chamada Operação Paz no Campo, quando uma ação envolvendo o Exército, as polícias civil e militar e a Polícia Federal desocuparam um acampamento da LCP na Fazenda Fourkilha, no sul do Estado. Com dois helicópteros, 200 homens e 40 viaturas, a força-tarefa cercou o local, prendeu cerca de 150 militantes e recolheu um verdadeiro arsenal de guerra. "Precisamos da mão forte do Estado. Aqui somos tratados como cidadãos marginais".

      

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  • Postado por: Carlos Henrique
    Data: 13/11/2013

    Greve de caminhoneiros
    pode paralisar Rondônia
     
    Um megaprotesto de caminhoneiros, que prometem superlotar Brasília no feriadão de 15 de novembro, pode ser o estopim de uma grande dor de cabeça para os estrategistas reeleitorais de Dilma Rousseff. O inevitável aumento dos combustíveis pode acender o barril de pólvora. E o desenrolar desse filme Rondônia conhece e será novamente afetada violentamente por seus resultados. Dependente quase exclusivamente do modal rodoviário, o estado é fortemente penalizado a cada ocorrência de movimentos paredistas dos caminhoneiros, com o recorrente risco de desabastecimento e escoamento da produção. Amazonas e Acre também serão fortemente afetados ainda que o movimento não se estenda por longo tempo.
     
    Embora a vitória de Dilma em outubro do ano que vem seja bem provável, pelo menos a considerar o que dizem os discursos de propaganda, na vida real o processo tende a ser complicado por protestos ruidosos e insatisfações setoriais com a gestão da política econômica – na qual alguns indicadores futuros são bastante negativos. O mais assustador deles é o descontrole das contas. A trilionária dívida pública – formada por muitos gastos sem qualidade, desperdício e bastante corrupção – cresce cada vez mais, gerando lucros apenas para a usura dos bancos. O problema tende a se agravar com o aumento dos juros, justificado pelos burocratas para segurar uma inflação do mundo real que é bem maior que os 6,50% da meta (estourada) do governo. A tendência é que a turma de Dilma aposte na solução de sempre, mas que nada resolve: um aperto fiscal que fará a economia crescer menos ainda.
     
    A grande chance de Dilma para 2014, segundo análise de Alerta Total,  é a falta de força dos adversários. Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) não têm popularidade suficiente para decolar na campanha. Além disso, as supostas soluções que apresentam para os problemas do Brasil são muito parecidas com as do PT-PMDB, segundo o modelo socialista Fabiano. Os petistas apostam na incompetência da oposição, a cada dia mais claramente demonstrada, especialmente pela fogueira de vaidades que arde entre os postulantes à candidatura – e podem sair ganhando muito com isto.
     
    Por enquanto, a única tática clara da pretensa oposição é o ensaio de ataques ao calcanhar de Aquiles do governo: a complicada situação da Petrobras, focando nos problemas gerados pela gestão José Sérgio Gabrielli. Mas tais ataques não têm apelo popular, embora desestabilizem muitos negócios petralhas - pouco conhecidos do eleitorado. O Presidentro Lula fica apavorado quando pipocam os escândalos na Petrobras.
     
    A estratégia da marketagem oficial é bem clara para o curto prazo. Divulgar “pesquisas” que mostram a força consolidada e o potencial de vitória de Dilma para o ano que vem. Tal trabalho será focado pelas mídias regionais em ação combinada com a militância petista, principalmente a velha máquina sindical. Outra orientação é partir para uma contraofensiva no mundo virtual da internet, onde os petralhas apanham muito. 
     

    Cuidado: você pode estar
     debatendo com um robô
     
    Nas discussões e debates que ocorrem na internet, especialmente no Facebook, é comum aparecer alguém que, à falta de raciocínio lógico e argumentação consistente, tergiversa, tenta ironizar o debatedor ou simplesmente desvia do assunto com – recurso comum -  acusações contra a mídia e as elites. Você leitor, por certo já encontrou pessoas assim, mesmo entre seu grupo de amigos, e fica sem saber o que diabos deu nele. Pois bem: você estava debatendo com um pensador coletivo, que normalmente responde com chavões previamente decorados a qualquer indagação ou argumentação mais incisiva. Foi robotizado pela pregação partidária.
     
    O Pensador Coletivo é uma máquina regida pela lógica da eficiência, não pela ética do intercâmbio de ideias. Você sabe o que é MAV? Inventada no 4º Congresso do PT, em 2011, a sigla significa Militância em Ambientes Virtuais. São núcleos de militantes treinados para operar na internet, em publicações e redes sociais, segundo orientações partidárias. A ideia, segundo texto didático de Demétrio Magnoli, que circula na net, é fabricar correntes volumosas de opinião articuladas em torno dos assuntos do momento.
     
    Um centro político define pautas, escolhe alvos e escreve uma coleção de frases básicas. Os militantes as difundem, com variações pequenas, multiplicando suas vozes pela produção em massa de pseudônimos. No fim do arco-íris, um Pensador Coletivo fala a mesma coisa em todos os lugares, fazendo-se passar por multidões de indivíduos anônimos. Você pode não saber o que é MAV, mas ele conversa com você todos os dias.
     
    - O Pensador Coletivo – continua ele -  se preocupa imensamente com a crítica ao governo. Os sistemas políticos pluralistas estão sustentados pelo elogio da dissonância: a crítica é benéfica para o governo porque descortina problemas que não seriam enxergados num regime monolítico. O Pensador Coletivo não concorda com esse princípio democrático: seu imperativo é rebater a crítica imediatamente, evitando que o vírus da dúvida se espalhe pelo tecido social.
     
    Uma tática preferencial é acusar o crítico de estar a serviço de interesses de malévolos terceiros: um partido adversário, "a mídia", "a burguesia", os EUA ou tudo isso junto. É que, por sua própria natureza, o Pensador Coletivo não crê na hipótese de existência da opinião individual. O Pensador Coletivo abomina argumentos específicos. Seu centro político não tem tempo para refletir sobre textos críticos e formular réplicas substanciais. Os militantes difusores não têm a sofisticação intelectual indispensável para refrasear sentenças complexas.
     
    Você está diante do Pensador Coletivo quando se depara com fórmulas genéricas exibidas como refutações de argumentos específicos. O uso dos termos "elitista", "preconceituoso" e "privatizante", assim como suas variantes, é um forte indício de que seu interlocutor não é um indivíduo, mas o Pensador Coletivo. Ele interpreta o debate público como uma guerra. "A guerra de guerrilha na internet é a informação e a contrainformação", explica o deputado André Vargas, um chefe do MAV.
     
    No seu mundo ideal, os dissidentes seriam enxotados da praça pública. Como, no mundo real, eles circulam por aí, a alternativa é pregar-lhes o rótulo de "inimigos do povo". Você provavelmente conversa com o Pensador Coletivo quando, no lugar de uma resposta argumentada, encontra qualificativos desairosos dirigidos contra o autor de uma crítica cujo conteúdo é ignorado. "Direitista", "reacionário" e "racista" são as ofensas do manual, mas existem outras. Um expediente comum é adicionar ao impropério a acusação de que o crítico "dissemina o ódio".
     
    O Pensador Coletivo é uma máquina política regida pela lógica da eficiência, não pela ética do intercâmbio de ideias. Por isso, ele nunca se deixa intimidar pela exigência de consistência argumentativa. Suzana Singer seguiu a cartilha do Pensador Coletivo ao rotular o colunista Reinaldo Azevedo como um "rottweiler feroz" para, na sequência, solicitar candidamente um "bom nível de conversa". Nesse passo, trocou a função de ombudsman da Folha pela de Censora de Opinião. Contudo, ela não pertence ao MAV.
     
    Os procedimentos estão disponíveis nas latas de lixo de nossa vida pública: mimetizá-los é, apenas, uma questão de gosto. Existem similares ao MAV em outros partidos? O conceito do Pensador Coletivo ajusta-se melhor às correntes políticas que se acreditam possuidoras da chave da porta do Futuro. Mas, na era da internet, e na hora de uma campanha eleitoral, o invento será copiado. Pense nisso pelo lado bom: identificar robôs de opinião é um joguinho que tem a sua graça.

      

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  • Postado por: Carlos Henrique
    Data: 12/11/2013

    TCE adverte:
    Basta de amadorismo
     
    Não houve, no parecer do conselheiro Benedito Alves, do Tribunal de Contas, qualquer posicionamento contrário aos interesses da administração Confúcio Moura, cujo titular o indicou para o cargo. O que ficou demonstrado no relatório do conselheiro foi, na verdade, absoluta sintonia com tudo aquilo que o governador vem pregando exaustivamente desde o início de seu mandato: não há lugar para amadorismo na administração pública. As falhas apontadas no parecer de Benedito Alves são sintomas de falta de atenção àquilo que o próprio Confúcio exige de seus secretários.
     
    Com relação à proposta de substituição da vigilância privada por eletrônica, não estou convencido de que possa funcionar. Acredito que os dias atuais indiquem a necessidade de ambas, de forma complementar. Mas isso não significa que o estado deva continuar a manter esse verdadeiro e histórico foco de corrupção que é a vigilância particular. Os elevadíssimos custos do sistema seriam muito melhor aplicados na Polícia Militar, com a criação de uma companhia policial treinada para o trabalho nas escolas. O concurso para seleção de pessoal seria aberto inclusive aos vigilantes cujos postos de trabalho fossem extintos.
     
    Da mesma forma não houve, na decisão monocrática do conselheiro qualquer impedimento à realização do projeto. Ficou clara, pelo contrário, que sejam impostas as correções e adequações exigidas pela legislação. Tanto assim, que ele decidiu textualmente “Fixar aos agentes públicos nominados no item anterior o prazo de até 15 (quinze) dias, a contar do recebimento desta Decisão, para, querendo, apresentarem razões de justificativas que entenderem cabíveis acerca das impropriedades identificadas por este Tribunal e/ou adotem providências tendentes a saná-las, com remessa dos devidos documentos comprobatórios.
     
    É o procedimento adequado para quem mostra disposição, não de inviabilizar, mas de fazer caminharem corretamente as ações governamentais. É, antes de tudo, uma postura de auxílio técnico à administração estadual de uma forma geral. Até porque, se permitido o prosseguimento do projeto do jeito que está, ele com certeza iria esbarrar nos órgãos federais de fiscalização mais na frente. Se, portanto, algum secretário imaginava encontrar facilidades na aprovação de projetos do tipo “meia boca” com a presença de um ex-colega naquela Corte, pode esquecer. Benedito Antônio Alves foi indicadopelo que possa fazer pelo Estado, não pelo governo.
     
    É claro que adversários políticos viram em sua atitude uma derrota para Confúcio. Pelo menos foi o que tentaram passar para os leitores. Não vou discutir a metodologia de avaliação adotada, posto que já está mais que demonstrada sua preocupação em usar suas publicações para fazer campanha eleitoral em favor de quem paga. Mesmo com o sacrifício da isenção. O compromisso é exclusivamente com o dinheiro. Por isso é que assistimos surpresos a demonização de “paladinos da moralidade” por veículos que ontem lhes juravam amor eterno. É por aí que a banda toda em nossa terra. É nesse diapasão. Publico aqui a íntegra da decisão por acreditar que “vale à pena ler de novo”, com o perdão da Globo pela apropriação do título. E me permito redomendar às autoridades de uma forma geral uma leitura cuidadosa.
     
    Decisão - Vigilância eletrônica
     
    DECISÃO MONOCRÁTICA - EXTRATO
    PROCESSO No: 03442/2013/TCE-RO
    INTERESSADO: Secretaria de Estado da Educação
    ASSUNTO: Fiscalização de Atos e Contratos: fiscalização de atos possivelmente irregulares, correlatos à pretensão da Secretaria de Estado da Educação de substituir os postos convencionais de vigilância armada e desarmada dos estabelecimentos de ensino estaduais por sistema de monitoramento eletrônico, com a utilização de recursos do Programa de Apoio Financeiro – PROAFI

    RESPONSÁVEIS: ISABEL DE FÁTIMA LUZ – Ex-Secretária da SEDUC, CPF nº 030.904.017-54 EMERSON SILVA CASTRO – Secretário da SEDUC, CPF nº 348.502.362- 00 MARIONETE SANA ASSUNÇÃO – Secretária de Estado Adjunta da SEDUC, CPF nº 573.227.402-20
    RELATOR: Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES ADMINISTRATIVO. FISCALIZAÇÃO DE ATOS E CONTRATOS.

    Fiscalização de atos possivelmente irregulares, correlatos à pretensão da Secretaria de Estado da Educação de substituir os postos convencionais de vigilância armada e desarmada dos estabelecimentos de ensino estaduais por sistema de monitoramento eletrônico, com a utilização de recursos do Programa de Apoio Financeiro – PROAFI. Determinação para apresentação de razões de justificativas. Justificativas apresentadas pela Seduc. Documentação examinada. Falhas detectadas. Emissão de Tutela Antecipatória de Caráter Inibitório com determinação para  suspender todas as aquisições de equipamentos/materiais com vistas a implantação do sistema de monitoramento eletrônico, assim como as contratações de empresa especializada para prestarem serviços de monitoramento eletrônico 24 horas pelas Escolas da Rede Estadual de Ensino, na fase em que se encontram, até posterior pronunciamento desta Corte. Fixação de prazo para envio de razões de justificativas acerca das inconsistências detectadas.

    DECISÃO MONOCRÁTICA Nº 061/2013/GCBAA

    Nesse sentido, em virtude das impropriedades identificadas pela Área Instrutiva e por esta Relatoria, concedo o pedido de tutela antecipatória sugerida pela Diretoria de Controle II, face ao preenchimento dos requisitos para sua autorização, quais sejam, o fumus boni iuris, pelo descumprimento de vários dispositivos da Lei Federal nº 8.666/93 e das normas que disciplinam o Programa de Apoio Financeiro – PROAFI, e do periculum in mora, haja vista a iminência da concretização e/ou agravamento de danos ao Erário, ocasionados pela realização de despesas sem um planejamento robusto, sem o processamento das licitações adequadas e, portanto, sem o respaldo das condições adequadas para garantir as propostas mais vantajosas para as aquisições, bem como para a consecução de efetiva melhoria nas condições de segurança no ambiente escolar rondoniense
    .
    Assim, por todo exposto, com supedâneo no poder geral de cautela consignado no artigo 71, IX, da Constituição Federal c/c o art. 113 caput, e § 2º da Lei Federal nº 8.666/93 e, ainda, c/c o art. 108-A, § 1º do Regimento Interno deste Tribunal, 

    DECIDO: I – DETERMINAR ao Secretário de Estado da Educação, Sr. Emerson Silva Castro, e à Secretária de Estado da Educação Adjunta, Sra. Marionete Sana Assunção, para que SUSPENDAM o processamento das despesas relacionadas a substituição dos postos convencionais de  vigilância armada e desarmada dos estabelecimentos de ensino estaduais por sistema de monitoramento eletrônico, até posterior pronunciamento desta Corte, assim como EMITAM OFÍCIO CIRCULAR PARA QUE OS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO SUSPENDAM AS LICITAÇÕES EM CURSO, no estágio em que se encontrarem, em virtude de terem sido identificadas as irregularidades listadas a seguir, sob pena de, não o fazendo, incorrerem na aplicação da sanção prevista no art. 55, IV, da Lei Complementar nº 154/1996 c/c art. 103, IV, do RITCE/RO, sem prejuízo de outras cominações legais:

    1. Infringência ao art 37, caput¸ da Constituição Federal (princípio da eficiência) c/c os arts. 3º, §1º, I, 6º, IX, “a”, “c” e “f” e 7º, I e II da Lei Federal nº 8666/1993 c/c o art. 2°.A, I , II e IV da Lei Complementar Estadual n. 497/2009, uma vez que a realização das despesas com compra de equipamentos e contratação de serviços de monitoramento eletrônico das Escolas estaduais não está respaldada por um Projeto adequado e solidamente construído em bases técnicas, destarte abrindo brechas para que o Estado invista recursos sem economicidade e eficiência. Nesse comenos, foram verificadas diversas inconsistências no Projeto de Vigilância Eletrônica para as Escolas Públicas do Estado de Rondônia elaborado pela SEDUC (subitens 2.2.1 e 2.2.3 do relatório técnico), descritas a seguir:

    a) na listagem dos responsáveis pela elaboração do Projeto, fls. 84, não foram identificados profissionais com formação técnica na área de informática, de engenharia e de segurança, entendendo-se que estas três áreas, agindo em conjunto, são indispensáveis para elaboração de soluções ótimas para o sistema de monitoramento eletrônico, bem como levantamento e definição de estruturas adequadas para que tal sistema efetivamente atenda às necessidades das Escolas;

    b) o Projeto em questão não foi acompanhado nem homologado pela Secretaria de Estado de Assuntos Estratégicos - SEAE, por meio da Diretoria Executiva de Tecnologia da Informação, nos termos do art. 2°.A, I , II e IV da Lei Complementar Estadual n. 497/2009 (redação dada pela Lei Complementar Estadual n° 598/2011) ;

    c) não há definição dos critérios técnicos objetivos que levaram à eleição das características técnicas e dos quantitativos detalhados no item 2.2 do Projeto; 

    d) os quantitativos do item 2.2 do Projeto não foram planejados levando em consideração o conhecimento prévio das diferentes estruturas físicas e da diversidade de dimensões das escolas estaduais, constando, inclusive, evidente direcionamento de marca, a exemplo das câmeras SONY; 

    e) não ficou claro a que se devem os valores de serviços e taxas (CREA), inseridos em meio dos equipamentos predefinidos no item 2.2 do Projeto; f) não há planilhas e cotações de preços que suportem os valores  cotados para os equipamentos relacionados no item 2.2 do projeto;

    g) não foram especificadas e justificadas quais soluções de informática mais adequadas para operacionalização e gerenciamento do sistema de monitoramento eletrônico das escolas;

    h) os serviços que comporiam a 2a etapa do Projeto (item 5.2, fls. 96/97) não foram detalhados, não foram quantificados e não foram monetariamente estimados, ou seja, não foram definidos, exatamente, quais serviços serão contratados, em que quantidade e quanto eles custarão;

    j) as justificativas das vantagens, em termos de eficácia e economicidade, da implantação de um sistema eletrônico de monitoramento, não estão respaldadas por dados objetivos, tecnicamente coletados e demonstrados, restringindo-se a alegações meramente opinativas, tais como: “1. Menor gasto com equipamentos...”; “... a implantação nas Unidades Escolares do sistema de vigilância eletrônica se mostra incontestavelmente mais eficiente, eficaz e viável que a vigilância ostensiva preventiva...”; “Logo, seja sob o aspecto de viabilidade, efetividade, eficiência ou economicidade a vigilância eletrônico se mostra de sobremaneira mais vantajosa aos interesses públicos em comparação a vigilância ostensiva e preventiva atualmente utilizada em todo o Estado de Rondônia.”; “... é que a licitação global de todos os equipamentos se mostra inviável, sendo melhor e mais viável que cada Unidade Escolar realize sua compra por meio da modalidade de licitação compatível com a necessidade específica”; 

    h) ao citar projetos semelhantes ao que se quer implantar em Rondônia, que estariam sendo utilizados, com sucesso, em outros Estados do Brasil (Rio Grande do Sul, Bahia e Alagoas, conforme item 

    2.1, fls. 88/89), SEDUC não demonstra: em que condições tais projetos estão sendo  executados - se apenas com monitoramento eletrônico, se usando um sistema híbrido que abrange postos de vigilância e monitoramento eletrônico; dados estatísticos que comprovem que a situação atual (caso os sistemas de monitoramento sejam exclusivamente eletrônicos), tenha efetivamente elevado o nível da segurança dos estabelecimentos de ensino naqueles Estados, comparativamente à utilização dos postos convencionais de vigilância;

    i) o projeto não contempla modelos de Edital e Termo de Referência claros, objetivos, coerentes e que possam respaldar a licitações das despesas, situação esta, aliás, já identificada e comunicada a esta Corte por Escolas dos municípios de Rolim de Moura e Vilhena, conforme itens 1.3, .1.4 e 1.5 do Relatório Técnico;

    2. Infringência ao art 37, caput¸ da Constituição Federal (princípio da legalidade) c/c o art. 3º, parágrafo único, da Lei Ordinária Estadual nº 2.543, de 16/8/2011 c/c o art. 7º, I a IV e parágrafo único do Decreto Estadual nº 17.788, de 29/4/2013 (alterou as disposições do art. 7º, do Decreto Estadual nº 16558/2012), por autorizarem e incentivarem a realização de despesas com compra de equipamentos e contratação de serviços de monitoramento eletrônico das Escolas estaduais, alocando recursos do Programa de Apoio Financeiro – PROAFI para custeá-las, sem previsão legal;

    3. Infringência ao art. 37, caput, da Constituição Federal (princípios da legalidade e da eficiência) c/c os arts. 3º, §1º, I e 23, §§ 1º e 7º da Lei Federal nº 8666/1993, por fracionarem as compras de equipamentos e contratações de serviços de monitoramento eletrônico das Escolas estaduais em diversos Convites que serão processados por cada um dos estabelecimentos de ensino. Nesta situação, os cofres públicos não serão beneficiados com a economia de escala esperada se as aquisições fossem efetuadas conjuntamente (item 2.2.3 do Relatório Técnico). Soma-se a tudo isso, que foram identificadas diversas impropriedades no edital e anexos do Convite nº 004/2013/PROAFI , descritas a seguir, promovido pela Escola Marechal Rondon, localizada no município de Vilhena/RO, as quais podem estar sendo multiplicadas nas demais licitações efetuadas pelas Escolas Estaduais, com o idêntico objeto:

    a) o item 2.2, do edital (fl. 69), estabelece que o contrato deverá ser firmado pelo período de um ano, e a instalação de todos os sistemas de alarme deverá ocorrer em no máximo 5 (cinco) dias após a emissão da ordem de serviço e assinatura do contrato.”, prazo esse exíguo, sem justificativa plausível e em evidente afronta à ampla concorrência do certame, conforme prescreve o art. 3º, § 1º, I, da Lei Federal nº 8.666/93;

    b) o item 2.7 do edital – Da Garantia de Execução, à fl. 69-v, não esclareceu se realmente será necessário prestar a garantia, haja vista a presença da expressão “... (caso o órgão de origem solicite)...”, sendo, assim, necessária sua modificação;

    c) o item 13.4 do edital, à fl. 74, consigna o prazo de 05 (cinco) dias úteis para as empresas apresentarem recursos, o que contraria o art.109, § 6, da Lei Federal nº 8.666/93, o qual estipula o prazo de 02 (dois) dias úteis;

    d) os itens 14.1 e 14.2.3 do edital, à fl. 74-v, e o item 11.5 do Projeto Básico, à fl. 78-v, consignam o prazo de até 5 (cinco) anos como suspensão temporária para a contratada participar de licitação e impedimento de contratar com o Conselho Escolar da Escola Marechal Rondon, em evidente afronta ao que prescreve o art. 87, III, da Lei Geral de Licitações, que estabelece prazo não superior a 2 (dois) anos;

    e) o item 2 do Projeto Básico, à fl. 76-v, descreve que “...a empresa deverá no mínimo ter filial em Vilhena-RO...”, o que contraria o disposto no art. 3º, § 1º, I, da Lei Federal nº 8.666/93; 
    f) no item 4.2 e 4.3 do Projeto Básico, à fl. 77-v, consta a empresa contratada se responsabilizará apenas pela reposição dos equipamentos furtados de sua propriedade, não mencionando nada em relação ao patrimônio do Estado;

    g) o item 10.1.1 do Projeto Básico, à fl. 78-v, descreve que o termo de contrato poderá ser substituído pela Comissão de Compras e Recebimento e Autorização de Compras, em descumprimento ao art. 62, § 4º, da Lei Federal nº 8.666/93, posto que resta evidente que a presente contratação tem natureza continuada, e, portanto, o instrumento contratual não pode ser substituído;

    h) não foi detectado no Projeto Básico orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários, em desconformidade com o art. 7º, § 2º, II, da Lei Federal nº 8.666/93; 

    i) o Projeto Básico, às fls. 76-v/79-v, e tampouco o Projeto elaborado pela Seduc, às fls. 83/98, não fazem alusão de como serão gravadas as imagens obtidas pelas câmeras; qual o tempo de acesso; bem como, se serão feitos backups.

    4. Ausência de esclarecimento, por parte da Seduc, sobre o que segue: 

    a) quais as escolas já receberam os recursos do PROAFI para aquisição de equipamentos/materiais para implantação do sistema de monitoramento eletrônico e quais ainda faltam receber; quais as escolas já concluíram as aquisições dos equipamentos/materiais e contratações das empresas especializadas em monitoramento eletrônico 24 horas;

    b) se haverá realmente a substituição de todo o serviço de segurança convencional pelo sistema de monitoramento eletrônico, assim como se existe alguma escola que adotará sistema misto (parte com segurança convencional e parte com monitoramento eletrônico);

    c) evidente descumprimento do Cronograma de Atividades, especificado no item 7 do Projeto Básico, à fl. 98, pois ainda existem licitações em andamento, a exemplo do Convite nº 004/2013, efetuado pela Escola Marechal Rondon, localizada no município de Vilhena/RO;

    d) o projeto elaborado pela Seduc, às fls. 83/98, não esclarece como será prestada a manutenção nos equipamentos adquiridos pelas escolas, assim como não descreve sobre a garantia e proteção das câmeras (como grades para evitar eventuais furtos).

    II – Fixar aos agentes públicos nominados no item anterior o prazo de até 15 (quinze) dias, a contar do recebimento desta Decisão, para querendo apresentem razões de justificativas que entenderem cabíveis acerca das impropriedades identificadas por este Tribunal e/ou adotem providências tendentes a saná-las, com remessa dos devidos documentos comprobatórios;

    III – Determinar que sirva como mandado esta Decisão, visando dar agilidade ao feito, em obediência ao princípio da celeridade processual, expresso no inciso LXXVIII do art. 5º da Constituição Federal, a qual deve ser enviada pela Assistência de Apoio Administrativo deste Gabinete aos agentes públicos nominados no item I desta Decisão, seguida de cópias do relatório técnico (fls. 304/316);

    IV – Determinar à Assistência de Apoio Administrativo deste Gabinete que promova a publicação do extrato desta Decisão e após enviar os autos ao Ministério Público de Contas, para emissão de Parecer na forma regimental.

    Porto Velho, 05 de novembro de 2013.
    Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES
     
     

      

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  • Postado por: Carlos Henrique
    Data: 11/11/2013

    Eleições no PT:
    Fátima perdeu, mas
    sobrinho não ganhou
     
    Caiu o último reduto de domínio político-partidário da capital. A retumbante vitória do deputado Padre Tom nas eleições petistas da última semana transferiu para o interior o domínio partidário historicamente mantido na capital. E tanto mais expressiva a vitória quando se recorda que o grupo do deputado pertence à corrente “Mensagem ao Partido”. Ele se aliou ao grupo liderado por Anselmo de Jesus para vencer. Roberto Sobrinho, Fátima Cleide e o candidato Edson Silveira representam a corrente “Construindo um novo Brasil”, que mantém o diretório nacional da sigla sob o comando de Lula.
     
    Levada ao extremo, a disputa pelo poder entre Fátima e Roberto Sobrinho provocou a cisão do grupo e todos perderam. Com isso, a não ser os partidecos marreteiros, o domínio da política partidária rondoniense está exclusivamente no interior do estado, apesar do predomínio eleitoral da capital. O candidato de Sobrinho e Fátima saiu derrotado da capital e levou uma surra de mais de 90% da militância do interior. Não dá nem para reclamar. A manifestação da militância contra o atual comando da sigla decorre, segundo uma amiga jornalista, de muita conversa fiada, burocratas se dando bem e total falta de assistência às bases. De qualquer forma Sobrinho saiu-se bem: perdeu, mas ajudou na derrota de Fátima deixando mais distante seu sonho de voltar ao Senado. Basta surgir um candidato ao interior.
     
     VOLTA LULA!
     
    Importante figura petista manifestou absoluta confiança na vitória do time nas eleições de 2014. “Nós temos o Pelé no banco de reservas” comemorou ele para demonstrar a força do que classificou de “dream team” do PT, embora para o Brasil esse seja um verdadeiro nightmare team (time do pesadelo). Como disse Marcelo Madureira: “Vai demorar gerações para corrigir o mal que esse picareta e falastrão fez ao Brasil,  principalmente à juventude.” É só andar pelas ruas de qualquer cidade brasileira para comprovar essa declaração.
     
    O prolongado silêncio do mais falante ex-presidente, a fabulosa participação popular nas ruas e a providencial presença do Papa, encarnação viva da maioria cristã no Brasil, referendaram, segundo texto que circula na internet, o colossal clamor do VOLTA LULA!
     
    84% dos brasileiros clamam: VOLTA LULA!
     
    VOLTA!  E traga de volta as DUAS REFINARIAS que VOCÊ DOOU para a BOLÍVIA!
     
    VOLTA!  E traga de volta os 1,2 BILHÃO DE DÓLARES que VOCÊ “EMPRESTOU” para o populista e demagogo HUGO CHAVEZ! Da Venezuela.
     
    VOLTA!  E traga de volta os  BILHÕES DE DÓLARES que VOCÊ MANDOU para CUBA, HAITI E OUTROS PORQUE AQUI TAMBÉM TEM CRIANÇAS MORRENDO DE ANEMIA.
     
    VOLTA!  E traga de volta os  10,6 BILHÕES DE REAIS que VOCÊ EMPRESTOU para o EIKE BATISTA (SEU TESTA DE FERRO) E QUE AGORA ESTÁ EM SITUAÇÃO PRÉ-FALIMENTAR! TRAZENDO COMPLICAÇÕES PARA A BOVESPA.
     
    VOLTA!  E traga de volta os  25 MILHÕES DE EUROS que VOCÊ LEVOU com a ROSE para PORTUGAL. 
     
    Volta e explica o MENSALÃO;
     
    Volta e explica o fenômeno “ROSE”;
     
    Volta e explica os 6.000 médicos cubanos;
     
    Volta e explica a falência do SUS;
     
    Volta e explica onde foi parar a reabilitação da indústria naval brasileira?
     
    Volta e explica os 4,8 bilhões gastos na transposição do Rio São Francisco.
     
    Volta e explica os 0,20 centavos mais caros do planeta;
     
    Volta e explica os 39 ministérios;
     
    Volta e explica a falência da Petrobras;
     
    Volta  e explica os 20% de inadimplência do programa eleitoral "minha casa minha vida" que os brasileiros que trabalham terão que pagar. Observe também que a taxa de inadimplência de 16% gerou a crise imobiliária de 2007 dos Estados Unidos.
     
    Volta e explica o que aconteceu com o óleo de mamona que ia ser a independência energética do Brasil?
     
    Volta e explica a privatização do PRÉ-SAL;
     
    Volta e explica essa sua criação, o poste “DILMA” que você plantou em Brasília... e o poste “HADDAD”, em São Paulo.
     
    Volta e explica como você fez para nomear oito ministros do Supremo (STF), coisa que nem presidente militar conseguiu?
     
    Volta e explica porque o ministro do Supremo, Roberto Barroso passou a semana de 16 a 21/9/2013 tentando explicar o contrato milionário que o governo por meio da Eletronorte,  concedeu recentemente sem licitação, a seu escritório de advocacia do Rio de Janeiro?
     
    Volta e explica os milionários gastos que fez através dos cartões corporativos durante seus dois mandatos. 
    Nome: Elisa
    02-02-2014 23:02

    Comentario: Este texto não é de autoria do Marcelo Madureira. Leiam no blog dele, onde ele explica isso: http://www.casseta.com.br/madureira/2014/01/28/parece-mentira-e-e/


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  • Postado por: Carlos Henrique
    Data: 08/11/2013

    Atenção Senhores Senadores:

    A ponte Brasil-Bolívia saiu
    do PAC e subiu no telhado
     
    A informação foi confirmada na tarde de ontem em Brasília. A ponte binacional Brasil-Bolívia, que estava no PAC-2 foi retirada e não entrou no PAC-3. O programa está sendo gestado para unir o que ficou por fazer no PAC -1 com o que não se fez no PAC-2 mais algumas novas obras prioritárias. O problema é que a falta de dinheiro está determinando o contingenciamento orçamentário para 2014. Foi aí que a ponte subiu no telhado e acabou lançada na rubrica “Demais” – buraco negro no qual são despejados os projetos que receberam recursos de emenda parlamentar insuficientes para garantir a licitação. Ou seja: sem o dinheiro do PAC, adeus ponte. A menos, claro, que seja encontrada outra fonte de financiamento federal, como uma daquelas que destinam bilhões aos países africanos.
     
    A verdade é que sem uma forte pressão política de nossos senadores a ponte vai continuar sendo um sonho. O Comitê Gestor do PAC é composto por critérios eminentemente técnicos. Estão representados Fazenda, Planejamento, Transportes, Meio Ambiente DNIT e outros menos cotados. Consta que, na reunião em que foi decidida a exclusão do projeto, houve quem tentasse argumentar em defesa da ponte, dizendo tratar-se de compromisso assumido pelo governo com a Bolívia e que a estrada já está pronta no lado boliviano. Não colou. Alguém mais esperto mandou abrir o Google para ver. Claro que não viu coisa alguma. Quanto ao compromisso secular, não custa enrolar mais um tempo. É forçoso admitir que, tecnicamente, a ponte não se sustenta nos pilares econômicos. Embora de extrema importância estratégica para nossa região, a relação custo-benefício, quando observada dos gabinetes de Brasília, não justifica o investimento. Sul, sudeste e nordeste têm mais votos.
     
    O problema é que nossos senadores já prometeram a ponte ao povo de Guajará-Mirim uma carrada de vezes. E está chegando, com as eleições do ano que vem, o momento de prometer de novo. Vai ser difícil convencer alguém, porque mesmo se entrar no PAC-3 a obra não terá orçamento em 2014. Se não for reinserida, adeus. Jeito tem. Basta mobilizar a bancada e o governo “mui amigo” de Evo Morales. E tem que ser agora, pois mesmo entrando novamente ela só sai em 2015 se tudo correr muito bem em Brasília, o que os indicativos classificam como muito difícil, a considerar o jeito com o qual está sendo tocada a economia. Em Português claro isso significa que o brejo está logo ali.
     
    Pessimista, eu? Veja o que disse ontem Eliane Catanhêde em sua coluna na Folha/SP: “Com um PIB mixuruca, superávit fiscal frouxo, inflação no teto, balança desbalanceada, e sem o ingrediente novidadeiro do Bolsa Família, Dilma precisa se segurar na braveza contra a espionagem dos EUA e o programa Mais Médicos, dois pontos que têm ampla aprovação nas pesquisas. Mas precisa combinar não só com os adversários, mas principalmente com o Ministério Público e as entranhas do próprio governo. O Ministério Público (o Federal e o do Trabalho) questiona a contratação de médicos estrangeiros com "bolsas", sem a integralidade dos direitos previstos nas leis trabalhistas brasileiras. Critica principalmente a situação dos cubanos, que recebem menos para fazer o mesmo trabalho.

     
    Mosquini: “manda prá nós”

    Comentário enviado pelo, diretor do DER, engenheiro Lúcio Mosquini, a propósito da novela em que foram transformadas as obras necessárias à conclusão dos viadutos em Porto Velho deixa claro que o governo Confúcio Moura quer ver a questão solucionada. Conforme este blogueiro anunciou, não há a menor perspectiva das obras serem retomadas antes de julho de 2014, assim mesmo com o regime diferenciado de licitações adotado nas obras do PAC.

    Mosquini disse que: “Solicitamos ao DNIT, ainda em Setembro de 2013 o convênio para conclusão das obras dos viadutos e, até hoje, nada... Estamos dispostos a assumir o convênio para ajudar o DNIT e o povo de PVH. Somos uma das maiores empresas de engenharia do Brasil DER/DEOSP, temos corpo técnico, estrutura e vontade de fazer....então manda pra nós”. Acredito. Mosquini tem o que falta nesse povo: decisão e atitude. Infelizmente o DNIT não vai autorizar, coisa que até seria possível se Mauro Nazif não tivesse esticado a novela por oito meses, movido com certeza pelo olhar voraz nos R$ 60 milhões reservados para o remanescente das obras. Deu no que deu.

     
    FILHOS DA PROSTITUTA
     
    Recebi de um leitor uma história divertida que ele assegura ser verídica. Fala de um sujeito, analista de investimentos e empresário. Ele se chama Marc Faber, e é norte-americano.  Em junho de 2008, quando o Governo Bush estudava lançar um projeto de ajuda à economia americana, Marc Faber encerrava seu boletim mensal com um comentário bem-humorado: 

    "O Governo Federal está concedendo a cada um de nós uma bolsa de U$ 600,00. Se gastarmos esse dinheiro no supermercado Walt-Mart, esse dinheiro vai para a China. Se gastarmos com gasolina, vai para os árabes. 
    Se comprarmos um computador, vai para a Índia. Se comprarmos frutas e vegetais, irá para o México, Honduras e Guatemala”. 
     
    - Se comprarmos um bom carro – continuou ele – o dinheiro irá para a Alemanha ou Japão. Se comprarmos bugigangas, irá para Taiwan.... E nenhum centavo desse dinheiro ajudará a economia americana. O único meio de manter esse dinheiro na América é gastá-lo com prostitutas e cerveja,
    considerando que são os únicos bens ainda produzidos por aqui. Estou fazendo a minha parte... 
     
    Aí um brasileiro respondeu: “Realmente a situação dos americanos parece cada vez pior. Lamento informar que, depois dessas suas observações, a Budweiser foi comprada pela brasileira AmBev... portanto, restaram apenas as prostitutas... Se elas (as prostitutas), porém, repassarem parte da verba para seus filhos, o dinheiro virá para Brasília, onde existe a maior concentração de filhos de prostitutas do mundo. 

      

    Nome: GUEDES
    08-11-2013 19:11

    Comentario: É bom que o Senador Raupp bote as barbas de molho. Não bastasse o compromisso(promessa) com o projeto da ferrovia, ligando Mato Grosso a Rondônia(até Porto Velho), dada como certa. Concordo com meu amigo Calos Henrique: " ponte pode ir para o espaço).


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