Hoje : Sabado 21 de Junho de 2025
Blogdocha
  • Postado por: Carlos Henrique
    Data: 23/03/2014

     Ibope: sinal amarelo
    para dona Dilma

     Com as devidas e merecidas desculpas ao autor, reproduzo aqui o texto de Reinaldo Azevedo, que faz uma avaliação bem fundamentada dos resultados da pesquisa Ibope publicada pelo Estadão na quinta-feira. O jornalista pergunta: “A presidente Dilma Rousseff, do PT, pode comemorar? Até pode. Mas com muita cautela. Se a eleição fosse hoje, ela ainda venceria no primeiro turno. Por que, então, há motivos para preocupação?
     
    Em primeiro lugar – diz ele - porque a eleição não é hoje; em segundo lugar, só que mais importante, porque a pesquisa captou uma enorme insatisfação do eleitorado com o governo. Vamos ver. No cenário mais provável da disputa, Dilma aparece com 43% dos votos, contra apenas 15% de Aécio Neves, do PSDB, e 7% de Eduardo Campos, do PSB. Se Marina Silva fosse a candidata em lugar de Campos, a petista venceria no primeiro turno do mesmo jeito: ficaria com 41%; o tucano teria 14%, e Marina, que já chegou a marcar 21%, aparece agora com apenas 12%. Num eventual segundo turno, Dilma venceria Aécio por 47% a 20%; Marina, por 45% a 21% e Campos por 47% a 16% (veja quadro publicado pelo Estadão Online).
     
     
    Até aqui, como percebem os leitores, tudo parece um mar de rosas para Dilma Rousseff. Ocorre que a presidente tem dois complicadores bastante sérios pela frente, que podem encher de esperança os corações oposicionistas. Prestem muita atenção ao primeiro. Nada menos de 64% dos que responderam à pesquisa dizem que o próximo presidente tem de “mudar totalmente” ou “mudar muita coisa” na gestão. E agora o fator que deve deixar Dilma assustada: entre esses que querem mudanças, só 27% esperam que elas aconteçam com a própria Dilma. Nada menos de 63% querem mudar tanto o governo como a governante.
     
    Então vamos fazer uma continha: de cada 100 pessoas, 64 querem mudar tudo ou muita coisa. Dessas 64, uma expressiva maioria de 63% — ou seja, 40,32% do total — querem mudar também de presidente. Repararam, ouvintes? A soma dos votos de Aécio e Campos, por enquanto, é de apenas 22 pontos percentuais. Mas nada menos de 40,32% dos que responderam à pesquisa revelaram que preferem Dilma fora da Presidência.
     
    O que isso significa? Nem Aécio nem Campos encarnaram ainda o necessário espírito mudancista. E agora chego ao segundo fator que tira o sono de Dilma. O Ibope listou os  candidatos e quis saber, sobre cada um, se os eleitores votariam naquela pessoa com certeza, se poderiam fazê-lo, se não fariam isso de jeito nenhum ou se nem o conhecem. Os números são muito interessantes. A rejeição é praticamente a mesma para os três: 38% se recusam a votar em Dilma; 39%, em Campos, e 41% em Aécio.

    Votam em Dilma com certeza 36% — um índice sem dúvida muito bom —; em Aécio, 11%, e em Campos, 5%. Até poderiam votar na petista 19%; em Aécio, 22%, e em Campos, 21%. Onde é que o bicho pega para Dilma? Só 7% não a conhecem ou não sabem quem é ela. Esse número chega a 27% com Aécio e a 35% com Campos.
     
    Há um terceiro fator a ser considerado, que nada tem a ver com a pesquisa, mas com as circunstâncias. Dilma está todo dia na televisão; a oposição mal aparece. Quando começa a campanha, ainda que a petista vá ter um latifúndio no horário eleitoral, as condições da disputa ficam um pouco mais equilibradas.
     
    Quando se considera que 40,32% das pessoas que responderam à pesquisa gostariam que Dilma deixasse a Presidência para que se pudesse ter um governo totalmente ou muito diferente desse e quando se verifica que mais ou menos um terço do eleitorado desconhece os candidatos da oposição, é evidente que se deve supor que muito dificilmente a presidente vencerá a disputa no primeiro turno.
     
    Notem: 32% dizem querer um governo igual ou quase igual ao que aí está. Entre os 64% que querem mudanças, 27% — ou 17,28% do total — acham que elas poderiam ser feitas pela própria Dilma. Somando-se os dois grupos, chega-se a 49,28% — até superior ao desempenho de Dilma no segundo turno porque se deve supor que há pessoas que querem a continuidade, mas prefeririam outro petista — Lula, por exemplo.
     
    No fim das contas, estes são os números que contam: os 40,32% que querem mudar tudo, inclusive Dilma, contra os 49,2% que ou não querem mudar nada ou aceitam mudanças, mas com a presidente. A diferença, como se vê, é muito menor do que se verifica na pesquisa de intenção de votos. Quando se constata que quase todo mudo conhece Dilma e que muita gente ainda desconhece seus opositores, o que parecia um cenário tranquilo para a petista esconde, na verdade, riscos nada desprezíveis.
     
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  • Postado por: Carlos Henrique
    Data: 19/03/2014

    Reeleição:
    Confúcio confirma
    candidatura dia 29
    As razões do largo sorriso exibido por cada uma das lideranças peemedebistas do pedaço são as mesmas do desalento daqueles que esperavam sabe-lo com certeza fora da campanha. Confúcio Moura assegurou aos líderes partidários que vai, sim, disputar a reeleição, apenas mantendo a disposição de anunciar publicamente no dia 29, pouco antes do fim do prazo para registro de candidaturas, que expira no dia cinco de abril. A notícia caiu como uma bomba em meio aos pretensos adversários, que se movimentam por todo o estado em busca de apoio até de quem nada tem a oferecer.
     
    A decisão de Confúcio Moura altera completamente as projeções e estimativas do quadro sucessório. Sem ele, qualquer liderança se sentia estimulada a reivindicar o direito a disputar a sucessão como cabeça de chapa. Sonhos e aspirações terão agora que ser engavetados em função da necessidade de redefinição das peças do xadrez eleitoral. É que muitos entre os que se imaginavam em condições de aventurar-se serão obrigados a reconsiderar, diante da inevitabilidade da derrota. Resta partir para a disputa para cargos, eu diria, mais acessíveis. Claro que outros deverão persistir, até para valorizar o cacife numa eventual negociação. Faz parte do jogo.
     
    Enquanto isso:
     
    O inferno astral de Dilma Roussef em seu relacionamento com o PMDB da Câmara, liderado por Eduardo Cunha, está longe de terminar. Os cargos são a razão pretextada e disse ninguém haverá de desconfiar, tratando-se de quem é. Mas há uma outra questão que começa a se revelar um obstáculo intransponível para a manutenção do relacionamento: a disposição petista de conquistar a hegemonia nas duas casas em 2015.
     
    Essa ruptura nem Tancredo Neves ou Ulysses Guimarães conseguiriam remendar. E os liderados de Eduardo Cunha, Henrique Alves na linha de frente, já estão pensando em uma candidatura alternativa. Eu já sugeri aqui o nome de Michel Temer para disputar a Presidência ou invés da vice. Para início de conversa, perto de Lula e Dilma, Michel Temer é um estadista. Depois, segundo a filosofia de Tiririca, “pior do que está não fica”.
     
     
    Legalização da maconha
     
    Já defendi inúmeras vezes a descriminalização da maconha como mecanismo mais eficaz para combater o poder dos traficantes, a violência, o tráfico de armas, o crime organizado, enfim. O mundo perdeu definitivamente a guerra contra as drogas. A maconha vicia? Acredito que sim, mas o álcool e o cigarro também e nem por isso são proibidos. Acredito que cada um deva cuidar de seus dependentes, porque eles vão continuar aparecendo em número cada vez maior, apesar do combate sistemático das autoridades.
     
    Uma coisa é certa: o crack só tem maior apelo comercial do que a maconha porque é mais barato. Gostaria de conhecer a opinião de quem possa ter alguma alternativa mais eficaz do que a legalização. Claro que não dogmática, religiosa ou meramente hipócrita. Sobre o assunto, li hoje um bem embasado artigo de Gulherme Scalzilli, publicado no site Jus Brasil. Reproduzo aqui e recomendo a leitura. Vale à pena.
     
    Por que é tão difícil legalizar a maconha?
    Demonização da planta e imobilismo da política e mídia tradicionais são parte da explicação. Mas não descarte interesses comerciais da indústria farmacêutica…
     
    Existe um consenso mundial de que o proibicionismo antidrogas fracassou e deve ser substituído por outro paradigma jurídico. Também já está bastante claro que o novo modelo jamais logrará êxito enquanto não incluir a legalização da maconha, isto é, a venda controlada e a permissão para o cultivo doméstico. Essas medidas retirariam do crime organizado o monopólio sobre uma planta que, ao contrário de outras substâncias ilícitas, o cidadão pode produzir a custo irrisório. Sem pagar um centavo a bandidos.
     
    Só a perspectiva de reduzir os ganhos do tráfico deveria bastar para que a sociedade brasileira se mobilizasse em torno da questão. Acrescentando-lhe os desdobramentos positivos na área criminal (maior eficácia no combate à violência, alívio do sistema carcerário e da corrupção fardada), a causa ganha força inquestionável, dispensando os muitos alicerces filosóficos e doutrinários que a justificam.
     
    Mas então de onde vem a curiosa antipatia que os nossos legisladores parecem nutrir por uma planta de uso disseminado, utilidades múltiplas e cultura milenar? Primeiro do estigma criado pela propaganda estadunidense na eficaz demonização da maconha que se seguiu ao fim da lei seca e justificou décadas de programas intervencionistas de Washington na América Latina. Esse repertório de preconceitos foi assimilado e difundido com tamanha credulidade ao longo dos anos que sobrevive no comentarismo da imprensa até hoje.
     
    Depois vem a conveniência ideológica das autoridades políticas e da mídia que as apóia. A ilicitude de um produto consumido por milhões de pessoas ajuda a perpetuar as simplificações que atenuam a imagem do colapso das políticas de Segurança Pública. Além disso, a mitologia negativa dos entorpecentes compõe um leque mais amplo de princípios conservadores, baseados no cerceamento dos direitos individuais e na criminalização da vida cotidiana.
     
    Terceiro, e mais importante, porque o acesso legalizado à planta prejudicaria diversos interesses comerciais, principalmente os da indústria farmacêutica. Para entender esse impacto, basta consultar as muitas pesquisas sobre as propriedades medicinais da maconha e seu uso terapêutico em casos clínicos tratados por medicamentos onerosos e amiúde causadores de efeitos colaterais indesejáveis.
     
    É fácil imaginar as fortunas que deixariam de fluir aos cofres dos laboratórios se os pacientes pudessem usar um remédio natural que ameniza inapetência, dor, náusea, insônia, depressão, ansiedade e até o vício químico em drogas letais. Que ninguém estranhe, portanto, o ressurgimento periódico de artigos e declarações de certos especialistas usando argumentos pseudocientíficos e dogmáticos que contrariam até as diretrizes de organismos internacionais voltados ao tema.
     
    A prova de que esses profissionais seguem uma agenda suspeita é a insistência em reduzir o debate aos supostos malefícios da planta. Como se “fazer mal” fosse critério para proibir qualquer produto de uso cotidiano, começando pela química obscura dos próprios remédios. Como se a “perda temporária da memória de curto prazo” ou a “dependência psicológica eventual” estivessem de fato na origem de uma legislação inútil, dispendiosa e socialmente nociva.
     
    A revisão do Código Penal representa uma chance histórica para o país abandonar essa excrescência, renegada inclusive nos EUA, seus maiores patrocinadores históricos. Tudo leva a crer, porém, que os juristas e parlamentares desperdiçarão a oportunidade, preservando o entulho repressor sob um verniz progressista misturando abordagens igualmente punitivas para substâncias incomparáveis e apenas trocando a cadeia pelo tratamento psiquiátrico involuntário.
     
    Afinal, é chique seguir os exemplos internacionais. Mas só os piores.

      

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  • Postado por: Carlos Henrique
    Data: 19/03/2014

     Bolsa Família

    Mulheres cearenses
    recusam emprego fixo
    Um retrato do Brasil petista
     
    O texto está na internet e sua veracidade pode ser confirmada no Sindtextil de Fortaleza. Como o setor têxtil é de vital importância para a economia do Ceará, a demanda por mão de obra é imensa e precisa ser constantemente formada e preparada. Diante disso, o Sinditêxtil fechou um acordo com o Governo do Estado, para coordenar um curso de formação de costureiras.
     
    O governador, do PT,  exigiu que o curso devesse atender a um grupo de pelo menos 400 mulheres escolhidas dentre as que participam do programa Bolsa Família. O importante acordo foi fechado dentro das seguintes atribuições: O Governo entrou com o recurso, o Senai com a formação das costureiras, através de um curso de 120 horas/aula e O Sinditêxtil, com o compromisso de enviar o cadastro das formadas às inúmeras indústrias do setor, que dariam emprego às novas costureiras.
     
    Pela carência de mão obra, a ideia não poderia ser melhor. Pois bem. O curso foi concluído recentemente e, com isso, os cadastros das costureiras formadas foram enviados para as empresas, que se prontificaram em fazer as contratações. Foi surpreendente o número de contratações: absolutamente nenhuma. Zero. Por uma razão simples, embora triste e lamentável, como afirma com dó, o diretor do Sinditextil: "Todas as costureiras, por estarem incluídas no Bolsa Família, se negaram a trabalhar com carteira assinada.
     
    Para todas as 400 costureiras que fizeram o curso, o Bolsa Família é um benefício que não pode ser perdido". É para sempre. Nenhuma delas admite perder o subsídio. De forma uníssona, a condição imposta pelas 400 formadas é de que não se negocia a perda do Bolsa Família. Para trabalhar como costureira, só recebendo por fora, na informalidade. Como as empresas se negaram, nenhuma costureira foi aproveitada.
     
    O problema maior é que o caso das costureiras cearenses não é um fato isolado. Por todo o país o raciocínio é o mesmo: para trabalhar com carteira assinada só perdendo os benefícios do Bolsa Família. Isso ninguém quer, até porque o único “serviço” exigido dos beneficiários do programa é votar no PT.
     
    Isso contudo não chega a preocupar
    dona Dilma, que explicou: 

     
     
     
    Prefeito colombiano
    Dilma aplica direto no queixo e faz Nazif beijar a lona
     
    Uma das autoridades que participou da comitiva rondoniense que recepcionou a presidente Dilma Roussef deixou ontem escapar uma inconfidência. Disse que o prefeito Mauro Nazif aproveitou uma oportunidade de falar com a presidente e resolveu atacar:
     
    - E com relação às usinas, presidente? – perguntou Nazif.
    - O senhor é boliviano, prefeito? – retrucou a presidente.
    - Não. Por quê? – indagou o prefeito.
    - Porque os bolivianos é que são acostumados a achacar o governo brasileiro – tascou ela, com a delicadeza peculiar.
     
    Consta que as pessoas mais próximas, que assistiam à cena, deram logo um jeito de sair de perto. Ficou difícil segurar as gargalhadas. Dizem que Nazif sentiu o golpe e demorou a recuperar o fôlego. Mesmo assim perdeu o referencial: demorou para descobrir quem era, onde estava e o que fazia ali.
     
    Sobre a Bolívia, Saulo Ramos registra em seu excelente “Código da Vida” que, “na briga com o Brasil, Evo Morales parece que afinou, não por temor ao governo brasileiro, mas porque os traficantes do Rio de Janeiro ameaçaram importar somente da Colômbia.”
     
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  • Postado por: Carlos Henrique
    Data: 18/03/2014

    Justiça libera BR-421
     
    Pode ser que Dona Dilma e seu governo tenham realmente pesado favoravelmente na liberação das obras da BR-421 – Ariquemes-Nova Mamoré – pelo TRF-1. Mas não se pode desconhecer que a argumentação do Ministério Público Federal não se sustentava face ao isolamento de milhares de famílias em Guajará-Mirim, Nova Mamoré e outras localidades da região atingida pelas enchentes. Ainda mais porque a estrada passa pelo entorno da reserva e atravessa apenas a chamada “zona tampão”, que foi acrescentada à área de preservação sem que com ela tivesse qualquer relação. Foi uma decisão política forçada pelo Forum das ONGs, acatada pelo MMA e empurrada goela abaixo do governo do Estado, sob pena de inviabilizar o Planafloro.
     
    O geógrafo e ambientalista Emanuel Fulton Madeira (Lito) Casara distribuiu ontem o mapa original da reserva e esclareceu tecnicamente a demarcação do parque florestal de Guajará-Mirim. Ele produziu um artigo mais elaborado sobre a questão, uma leitura recomendada para quem se interessa em conhecer tecnicamente a situação que resultou no isolamento de toda uma região rondoniense. Eis o artigo:
     
    UMA ESTRADA PARQUE E O DIREITO DE IR E VIR
    O Parque Estadual de Guajará-Mirim e a BR 421
     
    O Parque Estadual de Guajará-Mirim foi idealizado e criado para conservar paisagem relictus de clima semiárido (existente no passado geológico recente) que modelou, pela desagregação mecânica das rochas sedimentares (arenitos), formas tabulares de relevo, dissecados por vales profundos em forma de canyons e flancos escarpados, na Serra dos Pacaás Novos. Cenário de rara beleza, clima diferenciado e ameno, com altitude variando entre 300 e 500 metros, precipitação anual de 2.500 mm, temperatura média inferior a 240C e cobertura vegetal de cerrados, savana e mata ciliar, onde se encontram nascentes de rios importantes a serem preservados.
     
    O Parque foi uma proposta de projeto do Programa POLONOROESTE, encaminhada em 1988 à Superintendência de Desenvolvimento do Centro Oeste – SUDECO, contemplada, com modificações, na Segunda Aproximação do Zoneamento Econômico Ecológico de Rondônia. Com os mesmos princípios e objetivos do contíguo Parque Nacional dos Pacaás Novos - encravado no Território Indígena Uru Eu Wau Wau, a proposta original de criação do parque estadual limitava-se aos contrafortes de dois blocos estruturais escarpados da Serra e da Cordilheira dos Pacaás Novos, como se observa no mapa, abaixo.
     
     
    Área proposta para criação do Parque Estadual de Guajará-Mirim - janeiro de 1988.
     
    Ficou, assim, delimitado por sua configuração geomorfológica, geológica e de vegetação relicturs, respeitando o traçado planejado, e parcialmente aberto, de uma rodovia federal (BR 421) ligando Ariquemes a Guajará-Mirim e, sobretudo, assegurando o direito de ir e vir das populações assentadas em Campo Novo e no Projeto Sidnei Girão na Linha D do INCRA, hoje município de Nova Mamoré.
     
    Ocorre que em 1991/92, quando das audiências públicas do PLANAFLORO - plano de governo que sucedeu o POLONOROESTE, O Forum das ONG’s, representando as populações tradicionais, negociou o prolongamento norte dos limites do Parque Estadual de Guajará-Mirm, para criar uma área tampão de proteção aos territórios indígenas Karipuna e Lage e à Reserva Extrativista do Rio Jaciparana. Tinha o propósito de impedir a expansão da Linha D em direção a Campo Novo, vista como vetor de incremento do desmatamento e invasão de terras públicas e institucionais. Uma estratégia legítima de indígenas e extrativistas, diante do quadro caótico e incontrolável do desmatamento como benfeitoria para justificar a posse terra.
     
    A área tampão anexada ao Parque Estadual de Guajará-Mirim, impedia, assim, a construção de uma rodovia federal, planejada ainda nos governos do Território de Rondônia, caracterizada por relevo de superfícies suave a forte onduladas – variando em torno de 200 metros de altitude, sob cobertura vegetal de Floresta Tropical Aberta, indicada, segundo estudos de aptidão do INCRA, para o manejo agrícola e florestal e assentamento humano em bases sustentáveis, respeitada suas limitações ambientais e antropológicas.
     
    Contudo, não contemplada por um projeto fundiário, com essas características, foi disponibilizada para compor a área territorial do parque. Seus indicadores de manejo se justificavam, muito mais, pela criação de uma Floresta de Rendimento Sustentável, com grande oportunidade econômica para indígenas, extrativistas e pequenos agricultores, organizados em cooperativas de manejo agro florestal. No contexto dessa categoria a BR 421 seria bem aceita, por todos, como importante via de acesso e escoamento da produção. Oportunidade perdida, lição aprendida e rota a ser seguida.
     
    As características ambientais não justificavam a indicação dessa área tampão como unidade de conservação sob a categoria de parque estadual. Não justificavam porque essa área constitui bioma diferenciado dos relevos tabulares de altitude da Serra dos Pacaás Novos que, per si, indicam a necessidade de preservar cenário único, recursos hídricos e biodiversidade, com oportunidades para o turismo, a educação ambiental e o desenvolvimento do conhecimento científico, sem impedir os acessos terrestres planejados para a cidade de Guajará-Mirim.
     
    A área tampão juntada ao Parque Estadual de Guajará-Mirim foi aceita por dificultar à invasão territorial e não por características ambientais demandadas pela categoria de parque estadual. Sua anexação foi uma decisão política, sobretudo, porque o Estado e a União, em face de sua inoperância em coibir o desmatamento e impedir a invasão dos territórios indígenas e das reservas extrativistas, entendiam como ação oportuna para aprovação de milhares de dólares americanos do Banco Mundial para o PLANAFLORO.

      

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  • Postado por: Carlos Henrique
    Data: 17/03/2014

    Dane-se Rondônia!
     
    Dilma Roussef veio, viu e prometeu sem falta para com certeza faltar sem dúvida. Nem mesmo em relação à necessária abertura da BR-421 ela foi além de dizer que seria prioridade. Ora, diabos, todas as obras do PAC não são prioritárias? Ela disse ter determinado à AGU e ao Ministério da Integração o encaminhamento de ações junto ao TRF-1, pedindo a abertura. Mas, segundo a amiga e leitora Ana Mendes, ela resolveu o problema na usina de Tapajós com a Medida Provisória 558 que desafeta (diminui o tamanho) diversas Unidades de Conservação em torno do empreendimento. Porque não fazer o mesmo aqui, em relação à “área tampão”, comprovadamente inserida no Parque de Guajará-Mirim apenas para bloquear a abertura da estrada? Porque ela quer que RO se dane. Daqui só quer os votos e a energia das hidrelétricas.
     
    Enviei duas perguntas, sábado pela manhã, ao ex-senador Ernandes Amorim, no movimentado programa da Rádio Ariquemes, comandado pelo amigo Aor de Oliveira.
    1 - Dona Dilma Roussef sobrevoa as áreas alagadas. Isso em dinheiro para socorro às vítimas significa quanto?
    2 – Quando sobrevoar os lagos de Santo Antônio e Jirau Dona Dilma poderá verificar as alagações provocadas pelos remansos. Ela vai determinar que sejam rebaixadas as cotas como forma de evitar a repetição da tragédia no próximo ano?
     
    Eu mesmo antecipei as respostas: nada para ambas.
     
    O certo é que, numa deferência ao governador Confúcio Moura e ao senador Valdir Raupp, Dilma Roussef finalmente resolveu passear por aqui, para ver os estragos provocados pelas usinas. Vale lembrar que, ainda que alguns insistam em culpar a natureza, cabe às usinas uma enorme carga de responsabilidade nas alagações que estão acontecendo. Isso porque apesar da inevitabilidade da enchente, ela foi amplificada pelas barragens, que bloqueiam o curso natural das águas.
     
    Ou seja: a chuva da Bolívia faz subirem os rios que desaguam no Madeira e elevam sua cota. Quando encontram as barragens, as águas se espalham porque encontram ali um lago formado. E ainda que passe pelas usinas o mesmo volume que chegou aos reservatórios, não há como evitar o chamado efeito remanso, porque a cota das barragens já está elevada. A situação é agravada pelos sedimentos que se depositam no fundo, reduzindo cada vez mais a capacidade das barragens. Simples assim.
     
    Quanto ao rebaixamento das cotas, Dona Dilma não quer nem ouvir falar. Seu governo está desesperado por energia, qualquer que seja o volume aqui produzido. Esperançosa, ela imagina que, com esse tanto de água, possa ser compensada a seca dos reservatórios do sul, e evitado o racionamento. Isso é o que lhe dizem seus assessores. Mas estão mentindo.  Gente conhece o assunto e desobrigada de prestar vassalagem à irrascível presidente, assegura que o Brasil não conseguirá evitar o racionamento. Pior: a mobilização das termelétricas, além de caríssima, não pode ser permanente. Todo o setor exige manutenção, proibida nesse momento crítico.
     
    E ainda não falei dos custos, estimados em R$ 20 bilhões, dinheiro que o governo não tem. Mas não admite, pelo menos por este ano, repassar ao público a fartura. Portanto, brasileiros e brasileiras, podem preparar o lombo, segurem o 13º salário, porque em 2015 a vaca vai definitivamente para o brejo. Será o efeito remanso da economia: os custos estão represados nos combustíveis e na energia elétrica. De algum lugar terão que sair. Sem eleições, pode-se imaginar das costas de quem.  Se for reeleita, Dilma não terá que continuar a “fazer o diabo” e o povaréu, que a terá eleito, terá também que ajudar a pagar a conta. Se perder, seu sucessor já sobe a rampa com uma bomba-relógio armada. E o PT ainda vai dizer:  -  “Viram? No nosso tempo não era assim!”
     
    De volta à primeira pergunta:  à parte levantada por um jornalista sobre a transposição, que realmente estava fora do contexto, muito embora a economia da folha pudesse ajudar o estado a enfrentar o desastre que ainda virá depois que as águas baixarem, a presidente prometeu mundos e fundos, como num verdadeiro palanque. Disse que vai priorizar a destinação aos desabrigados das unidades construídas dentro do programa Minha Casa, Minha Vida – coisa com a qual o governador Confúcio Moura já havia se comprometido – e garantiu que vai liberar o FGTS dos desabrigados – o que, convenhamos, é estabelecido na legislação. Prometeu construir a ponte sobre o Madeira no distrito de Abunã, que ela quase inaugurou certa vez, do Acre, por uma varada de sua assessoria. E que, agora, já foi até licitada e depende apenas da ordem de serviço para início das obras.
     
    Aí você pergunta: se é assim, prá que diabos ela veio aqui? Para fazer nada.

      

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